
No aeroporto pegamos o AirTrain que leva até a estação do BART. Lá tivemos alguns problemas com a maquininha, que não queria aceitar nosso VTM. Bom, depois de conseguir comprar seguimos até a estação Powell. Nosso hotel/hostel ficava a apenas duas quadras: Winsor Hotel (http://www.booking.com/hotel/us/winsor.pt-br.html). Quando reservamos ele parecia melhor localizado. Não era um lugar ruim, mas a noite é meio escuro e tem bastante mendigo por perto (mas não tivemos nenhum problema, mesmo voltando tarde). Bem perto da estação de BART, uns 10 minutos da Union Square. O pessoal da recepção é muito atencioso e solícito, passaram até o número do celular caso a gente se perdesse.
Quanto ao hotel mesmo, pagamos U$120.00 por duas noites em um quarto de casal com banheiro compartilhado. Os corredores tinham um cheiro bem ruim, tipo de xixi de gato, sei lá, mas o quarto era limpo e não tinha cheiro. O banheiro também era limpo.
Bom, deixamos as malas no quarto e saímos. Tínhamos horário marcado para conhecer uma cervejaria as 17h30, então não podíamos perder tempo. Pegamos um ônibus e descemos perto do Ferry Building Marketplace.


Pagamos a conta e íamos embora. Eles disseram que tinha um bar que tínhamos que conhecer, que tinha várias cervejas artesanais, algumas da região e tals. Infelizmente estava começando a escurecer e ainda tínhamos que pegar o ferry de volta, nem sabíamos direito voltar para o hotel, então fomos caminhando para a estação.
Nem chegamos na esquina e um amigo dos cervejeiros que estava por lá nos chamou perguntando se íamos pro bar que eles tinham indicado. Falamos que não porque precisávamos voltar e não conhecíamos Oakland.
A pessoa mais linda do mundo nos explicou que o bar ficava super perto de uam estação do BART, então era muito fácil voltar para San Francisco. Aí ele levou a gente de carro até lá.
Ele nem ia entrar, mas aí perguntei se ele não queria tomar uma e ele entrou com a gente.
Pedimos 3 cervejas, ele deixou que provássemos todas e ficássemos com as duas que mais gostamos. Nos apresentou outros cervejeiros, ficamos conversando um tempo, foi super legal.
Aí ele disse que tinha que voltar para a Linden. Nem deixou que pagássemos a conta, foi embora.
O bar era o Trappist (http://www.thetrappist.com/trappist.php), muito legal mesmo, ótimas cervejas!

Quando saímos pegamos o BART e aí sim vimos o que é Halloween. Muita gente fantasiada, tanto na rua quanto no metro. Todo tipo de gente indo pra festas a fantasia, muito legal.
Descemos no Ferry Market e achamos melhor ir caminhando. Coisas do acaso, começamos a conversar com uma italiana (Martiiiina!), e indo para o mesmo lugar que o grupo dela. Quando dissemos que eramos do Brasil ela ficou super animada, e disse que um dos meninos que estava no grupo também era brasileiro, o Lucas. E nunca vou esquecer da resposta que ele deu quando perguntamos de onde ele era: "de uma cidadezinha pequena, São Bernardo, não sei se vocês conhecem...". Hahahahaha!!

Foi uma noite super divertida. Infelizmente não pegamos muitos contatos. Tínhamos comprado Alcatraz para o dia seguinte cedo, então fomos embora antes de todos. Não sei como conseguimos chegar ao hotel, mas chegamos e enfim dormimos.
No sábado acordamos (obviamente) em cima da hora e saímos. E a velhinha pentelha da Lady Murph deu alô... a rua estava meio que em obras, e por isso não estava passando ônibus. Fomos andando o mais rápido possível, mas parecia que não ia dar tempo. Desistimos de correr e dividimos um taxi com uma menina que estava com a mesma cara de desespero que a gente.
Chegamos a tempo e retiramos os ingressos na bilheteria. Já tínhamos comprado online (http://www.alcatrazislandtickets.com) para as 8h45, U$30.00 cada um. No horário embarcamos para Alcatraz!
O ingresso já dá direito ao áudio tour, e cada um faz seu tempo e o passeio do jeito que quiser. É bem legal, uma energia diferente. Chega a ser um pouco assustador e melancólico imaginar os presos vendo a cidade mas sem poder nem chegar perto.
Depois de conhecer a famosa prisão resolvemos curtir o sábado passeando pelos piers.
E que decisão maravilhosa! Cada pier é cheio de surpresas, lojas para todos os gostos (inclusive uma loja só para canhotos!), doces pra todos os lados (que fique anotado que eu odeio bala de bacon), roupas, lembrancinhas, restaurantes, jogos...
Procurando algo barato, almoçamos um corn dog que o B. adorou (hahaha só que não!!).
Continuamos nossa deliciosa caminhada até chegar nos leões marinhos. Muitos leões marinhos. Muitos mesmo. E aí tivemos que parar. Eles são muito graciosos, estavam se esbanjando no sol e estavam cercados de gaivotas espevitadas. Ficamos bastante tempo ali, curtindo o sol, o vento e nossos amigos temporários.


Perto dele, também no pier 45, encontramos um lugar fantástico! O Musée Mécanique
(http://www.museemecaniquesf.com). E como não pagava para entrar, lá fomos nós, gastar nossas moedas. Muitas daquelas maquininhas antigas de moeda, algumas de jogos, outras só de bonecos que cantavam e dançavam, super demais.

Subimos a Larkin St para babar na Ghirardelli. De lá pegamos a Hyde St., e subimos, subimos, subimos, pqp como subimos!! Foi a pior subida da vida, e no meio do caminho já não valia a pena desistir, mas ainda faltava muito. Só de lembrar já fico cansada de novo.
Era a mesma rua que subia o bondinho. Apesar de não lembrar quanto era, sei que achamos que não valia a pena. E sendo menos sedentários do que a gente e estando disposto a cansar um pouquinho e queimar as calorias do almoço e da da Ghirardelli não vale mesmo.
Enfim, depois da tortura chegamos ao topo da Lombard Street! Uhuuul!!
Bem bonitinha, diferente, mas nada demais. Não faça nosso caminho, chegue já no fim da rua (em baixo), não se mate (ou não seja mão de vaca e use o bondinho, você que sabe).
Depois de descer a Lombard St. e disputar uma foto com os outros turistas bobos, pegamos um ônibus e fomos tentar ver de perto a Golden Gate. Sim, tentar. O dia lindo que nos acompanhou por todo o sábado não chegou nem perto da ponte. Muita neblina e muito frio.

Quando vimos sinais do por do sol desistimos da Golden Gate e pegamos outro ônibus para conhecer o Palace of Fine Arts (http://palaceoffinearts.org). Vale muito a pena, é lindo demais. Quando chegamos estava começando a escurecer e as luzes acessas. Ficamos um bom tempo lá tirando algumas fotos (a bateria das duas câmeras já estavam no último suspiro, era ligar, bater uma foto e tchau) e curtindo o visual.
Com alguma esperança fomos para o ponto de ônibus esperar o que ia para Golden Gate (sim, de novo).
Estava frio, o ônibus estava demorando. Nisso um senhor começou a puxar assunto, falando sobre o tempo e tals. Falou sobre atravessar a Golden Gate de madrugada de bicicleta, perguntou de onde eramos e me deu uma blusa de frio. Sim, um moleton desses de turista, escrito San Francisco em colorido. Bonito, grande e quentinho. Ele era grande, e comprou tamanho "m"... ele disse que nem sabia porque tinha comprado esse tamanho se não usava ele desde o colegial (rs), mas havia acabado de comprar o moleton, estava novo, e me deu! Até hoje uso, foi ótimo.

Descemos do ônibus, olhamos um pouco e voltamos para o ponto. estava muito muito muito frio e escuro. A única coisa nova que vi foi um guaxinim com cara de assassino (un raccoon, papá!! rs).
Ficamos um bom tempo esperando o ônibus de volta. Precisávamos descer na Union Square e de lá sabíamos voltar pro hotel. Falamos com o motorista e ele disse que o ônibus passava por lá.
Aí começamos a conversar com um cara que estava indo trabalhar. Quando soube que éramos do Brasil ele ficou maluco. Ficou falando que queria muito conhecer a America do sul e contou a história mais bizarra: o irmão dele estava no Rio de Janeiro e saiu pra jantar com uma menina que conheceu (muito provavelmente foram em algum lugar bizarro, escondido e perigoso). Estavam jantando e ele viu uma menina descer a rua meio cambaleando, pedindo ajuda. Ele saiu correndo para ajudar, e nisso a menina caiu meio que de cara no chão. Ela tinha uma faca enfiada nas costas (ou era na cabeça? não lembro muito bem). E ele ficou todo sujo de sangue e teve que ir pra delegacia e tals. Resumindo, ela tinha sido esfaqueada pelo namorado, e tinha AIDS. E sim, o cara queria conhecer o Brasil por causa dessa história maluca.

Bom, resolvemos comer por lá mesmo antes de começar nossa caminhada para casa. E era nossa chance de provar o cachorro quente número 3. Perguntamos em alguns restaurantes, lojas e lanchonetes, até que finalmente nos indicaram o Sam's Pizza & Burguers, na Broadway, 618 (https://www.facebook.com/pages/Sams/130853690341459).

Saindo de lá perguntamos mais um pouco e fomos caminhando e caminhando. Passamos até pela China Town de San Francisco, que nem tínhamos ideia que existia e onde ficava. Caminhamos mais um pouco, até finalmente encontrar a Union Square. Demos uma volta rápida e finalmente fomos para o hotel dormir.
No dia seguinte madrugamos e fomos até a estação Powell pegar o BART pro aeroporto (tínhamos reservado um carro lá, para retirar bem cedo). Para nossa infeliz surpresa a estação estava fechada. Esperamos mais de uma hora. Tinha um cara esperando também, ele tinha que trabalhar e estava também chateado com a estação fechada. Esperamos até não dar mais, então voltamos para frente do hotel e pegamos um taxi (tinha um pessoal ainda fantasiado de alguma festa de halloween que durou a noite toda que ia pegar esse taxi, mas viram que estávamos com as mochilas e nos deixaram ficar com o taxi), que por mais ou menos U$50.00 nos levou até o aeroporto.
Continua na estrada!
http://pelomapamundi.blogspot.com.br/2015/06/new-york-chicago-san-francisco-highway.html
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