Deixamos o hotel super cedo, pegamos metrô e airtrain, e saímos do JFK às 6h30. Passagens da JetBlue, U$219.80. Pouco tempo depois, por volta das 8h, estávamos chegando em Chicago. Mais uma vez optamos pelo transporte público, então adquirimos um cartão Ventra (muito útil, mesmo) e pegamos o metrô.



Apesar do horário fomos ao zoológico (http://www.lpzoo.org). É de graça e vale super a pena, mas fecha relativamente cedo, o que significa que não conseguimos aproveitar tanto quanto queríamos. Além disso alguns animais são tímidos...rs.
Voltando para o hostel encontramos um parquinho bem agradável. Acho que era para crianças, mas adorei. Vários animais de mentira e alguns brinquedos. Já noite, saímos para "jantar". Achamos um barzinho com cara agradável na N Clark mesmo. Pedimos onion rings e uma cerveja de Chicago.

Passamos em uma Deli voltando pro hostel, compramos umas duas cervejas para tomar no lobby. Infelizmente ainda não estávamos prontos para nos aventurar pelas American Pale Ales e sua citricidade sem limites.
Na quarta-feira tínhamos um "city tour" marcado. E coloca aspas nisso viu!? Foi maravilhoso. Chama Greeter (http://chicagogreeter.com). Alguém que mora em Chicago e ama a cidade é que vai mostrá-la para você. E é de graça, nem pode dar gorjeta. Você entra em contato antes, passa seus dados e seus interesses e no dia marcado conhece a pessoa. Nosso greeter foi o David Dresden. Um pouco antes do dia marcado ele nos mandou um e-mail perguntando mais sobre nossos interesses e mostrando uma foto dele, para ser mais fácil encontrá-lo. No dia estava marcado às 10h. Esperamos um pouco mais para sair porque tinha mais uma pessoa para ir com a gente, mas como ele não apareceu fomos só eu e o B. mesmo, tipo tour particular.

Depois do nosso greeter tour super master blaster estávamos cansados, mas ainda sobrou energia para conhecer o Navy Pier. Ficamos sentados um tempo no "hall de entrada" - Family Pavilion. Tipo um micro shopping, algumas lojas, restaurante e banheiro.

Focamos então no Smith Museum of Stained Glass Windows.
Bem bonito mesmo.

Cansados, pegamos um ônibus e voltamos pro hostel. Ah, importante: o Ventra (cartão do metro) passa no ônibus também. Eba! rs.
Descansamos um pouco, e para jantar fomos atrás do hotdog de Chicago. Por indicação do David fomos no Winers Circle. Ótima pedida, e pertinho do hostel, na N Clark Street, 2622 (http://www.wienercircle.net).
Para encerrar a noite procuramos um clube de Blues. Passamos por um que o David tinha indicado, mas a entrada era (bem) paga e não íamos ficar muito, então achamos melhor deixar pra lá. Voltando para o quarto passamos por um barzinho chamoso e por lá paramos. The Burwood Tap, na W Wrightwood Ave, 124 (http://www.burwoodtap.com). Não paga pra entrar e tem pipoca de graça!
O último dia em Chicago foi para curtir a cidade e voltar com mais calma para algumas coisas que tínhamos visitado com o David.
Começamos vendo algumas esculturas espalhadas pelas ruas da cidade e paramos para fazer uma boquinha na feira. Crepes! O de Nutella estava maravilhoso, o de quatro queijos era um pouco enjoativo. Na feira claros sinais de que o halloween se aproximava: barracas vendendo espantalhos, e o lago-fonte-chafariz-seiláoqueeraaquilo tingido de laranja!!
Deixando de lado o conforto do banco da praça e dos crepes quentinhos, seguimos para o Millenium Park, encaramos o frio congelante criado pelas correntes de vento dessa cidade de pinguins e encontramos uma ótima exposição na galeria do parque: lendas, mitos e verdades (tradução livre hahaha. no original: Legends, Myths and Truths), do escultor Jun Kaneko, mostrando seu trabalho com esculturas em cerâmica. Demos sorte, faltavam poucos dias pra exposição acabar.

Ficamos algum tempo por lá, fotos em pé, deitado, em casal, sozinho, um do outro, o outro do um, com gente ao fundo, quase sem ninguém, de um lado, do outro, por dentro... enfim, sendo turistas.
Ainda lutando contra o vento gelado continuamos andando pelo parque, atravessamos a ponte, conhecemos o outro lado, demos uma volta, congelamos e voltamos.
Na esperança de ver alguns animais antes escondidos corremos de volta ao Lincoln Zoo, mas infelizmente preguiçosos são preguiçosos, e eu não pude conhecer a ursa.
Passamos no hostel, banho, essas coisas, e fomos conhecer o observatório Hancock Tower.
Sei que hoje não tem mais esse nome: chama 360 chicago (http://www.360chicago.com). Bom, pelo que parece o restaurante que fica no prédio ainda funciona, o The Signature Room (http://www.signatureroom.com), e foi através dele que vimos a cidade dos ventos do alto.
Tínhamos duas opções: subir no observatório (pagando, claro), ou ir até o restaurante/bar e consumir alguma coisa. Escolhemos a segunda opção, pelo menos beberíamos nosso dinheiro.
Quando chegamos as melhores mesas (ao lado da janela) estavam ocupadas, mas sentamos em uma mesa bem perto e assim que um casal se levantou mudamos para A mesa. Era lindo lindo lindo!!
Infelizmente não podíamos ficar lá só babando, então tomamos uma cerveja pela pequena fortuna de U$9.00. Sim, uma. Foi a cerveja que mais demorei pra tomar na vida.
Como nossa localização era sensacional e a das outras pessoas nem tanto (rs) demos espaço para que os outros pudessem olhar, tirar fotos, etc. E foi aí que uma mesa de mulheres (senhoras?) quis espiar a vista. Elas levantaram, e quase caíram no B., e fizeram barulho, e blá blá blá.
Elas estavam comemorando bodas de uma amiga, elas nesse lugar, os maridos em outro. Estavam bem bêbadas... E aí uma delas perguntou o que a gente estava bebendo, disse que ia nos pagar uma cerveja. Dissemos que não precisava, que não era nada, mas não adiantou muito. Ela disse que o cara que estava comemorando bodas tinha dinheiro, e se estava pagando a conta delas podia pagar a nossa também. Uns minutos depois a garçonete trouxe uma cerveja, na conta delas.

Ficamos até chateados/irritados, achando que tínhamos sido expulsos porque não estávamos consumindo praticamente nada, mas aí ela disse que estava fechando a conta porque "they are taking care of you now" hahahaha.. sucesso absoluto!
Saímos de lá ainda na esperança de comer uma Chicago style pizza, entretanto a fila de espera era de duas horas. Eu até queria, mas o sr. B. lembrou que tínhamos que acordar super cedo. Uma pena, fica pra próxima.
Dormimos algumas horas e partimos pro aeroporto quando ainda estava escuro, curtindo o visual da cidade que mais mostrou o "espírito do Halloween" refletido nas casas decoradas.
Continua em San Francisco!
http://pelomapamundi.blogspot.com.br/2015/06/new-york-chicago-san-francisco-los_24.html
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