quinta-feira, 18 de junho de 2015

NEW YORK - Chicago - San Francisco - Highway 1 - Los Angeles - Las Vegas (outubro/novembro 2013)

Passagens da Avianca ganhadas, podendo voar para qualquer lugar com eles (tirando Buenos Aires e Europa), escolhemos Estados Unidos. O grande problema é que escolhemos a costa oeste, mas a Avianca só voa para NY e Miami. Pelo preconceito "miami é para fazer compras" escolhemos chegar por Nova Iorque.
O voo saiu pela manhã do dia 19, tendo escala em Bogotá. Aaaahhh Bogotá! Pra matar a saudade, Nevado Baileys Juan Valdez no aeroporto, e cerveja Aguila no voo, felicidade!

NEW YORK

Chegamos em NY, no JFK, a noite, mas a verba não permitia taxi não. Pegamos então o AirTrain até a Jamaica Station, e lá pegamos o MTA (vulgo metrô rs), linha E, e fomos até o Port Authority Bus Terminal (42st). Foi super tranquilo, super seguro. O metrô de NY dá medinho mesmo, mas em qualquer hora do dia, então não faz diferença. Acho que é a forma mais barata de chegar em Manhattan do JFK (gastamos U$7.50) , e ainda evita o trânsito maluco da cidade.


Nosso hotel, cuidadosamente escolhido (apesar do receio por ler diversos comentários horríveis sobre ele), ficava quase do lado do metrô: Carter Hotel (http://carterhotel.com). Bom, localização maravilhosa, funcionários simpáticos, corredores assustadores (são velhos, mas dá pra viver), o quarto nem era tão pequeno e estava limpo, banheiro pequeno e velho. Foi o hotel mais barato que encontrei (já que sempre faço questão de uma boa localização), até mais barato que hostels (considerando quarto duplo, com ou sem banheiro privado) - pagamos U$109.37 por noite, 3 noites (U$328.11 + impostos, U$387.03 no total) . Ficaria de novo e recomendo pra qualquer um que queira curtir a cidade sem luxo. Dizem que tem quartos reformados que são muito bons, mas prefiro não me indispor com os funcionários procurando.
Deixamos as malas no quarto e fomos dar ainda uma espiada nos arredores e, claro, na sempre acesa Times Square.

No dia seguinte acordamos e fomos direto pra 5th ave. buscar a câmera fotográfica que eu já tinha deixado comprada. Eba!! Infelizmente não estava carregada, e não valia a pena voltar pro quarto e ficar esperando, então seguimos nosso passeio. Achamos uma T-mobile e compramos um chip que funcionasse nos estados unidos. Pagamos U$10.00 no chip, e colocamos U$15.00 de crédito. Foi bem útil quando decidimos utilizar, já em San Francisco. O plano que aderimos era bem legal, pagando U$3.00 por dia (só o dia que usar) tínhamos internet, chamadas nacionais e mensagens nacionais ilimitadas.

Continuamos caminhando pela cidade, entramos na Public Library, demos uma boa volta lá dentro, depois curtimos um solzinho no Bryan Park, Herold Square, caminhamos mais pela 5th e pela 6th, curtimos tranquilamente o domingo.
Com a ideia de comer um hot dog em cada cidade que ficássemos, procuramos o Nathan's Famous, mas somos cegos. Passamos na frente algumas vezes, tínhamos o endereço, mas não vimos. O hot dog ficou pra mais tarde.
O começo da noite foi para curtir o clássico da Times Square: Disney Store, Toys R Us, M&M's World, Hershey's. Luzes, luzes, luzes. Como o sr. namorado não gosta de musicais nem perdi tempo na sempre grande fila da TKTS. 

Depois fomos atrás de algo para jantar. Desistindo de encontrar o Nathan's, outro nome famoso que tínhamos anotado e ficava próximo ao hotel era o Papaya Dog (578 Ninth Ave). Pedimos o tradicional chilli dog e um suco. Sério, ainda bem que tinha suco. Eu já tinha comido hot dog na rua da última vez que estive em NY, mas achei que de um lugar "famoso" seria melhor. O tamanho é sempre uma decepção, a salsicha não nos agradou, e o chili era horrendo. Talvez eu não goste muito de chili, não importa. O fato é que definitivamente não gosto do cachorro quente de New York.


Devidamente alimentados (ou quase isso), hora de explorar o lado cervejeiro da cidade. Pertinho do hotel, além das Delis com algumas boas cervejas, estava o Beer Authority (http://www.beerauthoritynyc.com), com suas muitas torneiras de chop e cardápio recheado de rótulos. O bar é escuro, tem meio que tema de esportes. Não estava muito lotado, mas sentamos no balcão mesmo. O cara que nos atendeu não era muito paciente, mas foi solícito e educado. Os preços não são abusivos (pelo menos os das cervejas, nem olhamos para a comida). Recomendo e voltarei sempre que puder.
A segunda feira começou cedo, já que era dia de passear pelo Central Park, e o bixo é grande...rs. Fomos de metro e perto da entrada paramos para pegar um mapa. O senhor que trabalhava lá era super simpático e conhecia São Paulo. Concordo com ele ao afirmar que não se come em nenhum outro lugar do mundo como se come aqui.

O dia estava bonito, um pouco gelado. "Brincamos" com os esquilos, tiramos fotos dos esquilos, seguimos os esquilos, rimos dos esquilos, xingamos os esquilos, tiramos mais fotos dos esquilos, esquilos, esquilos, esquilos...adoro esquilos! hahaha
Passamos pelo Lenon Memorial, pela estátua da Alice, por algumas pontes, pelo lago, andamos muito, e não conhecemos o parque todo. Infelizmente nosso objetivo não era NY, portanto não tínhamos um dia inteiro só para o Central Park.

Saímos de lá (o que deu certo trabalho, já que não sabíamos exatamente que saída ficava perto do metro) e fomos garimpar a cidade.
Passamos pela Macy's (nunca compro nada lá, mas é legal conhecer, é gigante) e pela Conway (loja ótima tipo baciada...rs. comprei essas calças quentinhas de usar por baixo da calça jeans (térmica) super baratinho. Fomos na que fica quase em frente a Macy's, na Broadway, entre a 6th e 7th ave). Ainda queríamos passar na Burlington Coat Factory, e andamos bastante até chegar no endereço que tínhamos, mas infelizmente não estava mais lá. Andamos tanto que até encontramos o Nathan's! haha

Saindo da rota turística fomos até o Criminal Court Building assistir um julgamento!! Siiiim, pode-se entrar e assistir o que estiver rolando por lá, é só passar pela revista e se comportar!! Adorei ver de perto o common law funcionando...rs

Voltando pro turismo, da forma mais mão de vaca possível, foi hora de conhecer a Estátua da Liberdade. Normalmente se paga um barco que para na Liberty Island, que é onde fica a estátua, e é assim que a conhece. Entretanto esse é um passeio pago, cerca de U$16.00, se não me engano, e não estávamos afim de gastar isso. Para os muquinhas de plantão há uma opção bem mais barata. Na verdade, de graça.

Do Battery Park, que fica no finzinho de Manhattan, sai um barco para Staten Island. Esse ferry é utilizado bastante pelos moradores da ilha, e é de graça! O legal é que ele tangencia a estátua da liberdade, então dá pra ver mais de perto. Juro que pra mim foi mais do que suficiente. A viagem dura mais ou menos 25 minutos ida e mais 25 volta. Chegando em Staten Island é preciso desembarcar e embarcar novamente para voltar à Manhattan. Uma dica: na ida a estátua pode ser vista do lado direito (vai ter bastante gente turistando, fácil de deduzir). Também é fácil de saber onde pegar o ferry, já que fica num grande terminal escrito "Staten Island Ferry" em cima. Para saber os horários e não ter que ficar esperando à toa: http://www.siferry.com/schedules.html.

Depois de dar um "oi" para a sra. e curtir o pôr-do-sol decidimos ir andando para o hotel para poder curtir a cidade (ok, na verdade eu queria mesmo era passar na century 21, uma das minhas lojas favoritas para garimpar roupas e acessórios de marca...rs), e sem querer acabamos esbarrando no Charging Bull - também conhecido como touro de Wall Street. Foi ótimo porque não estava nos planos e o bicho é bonito mesmo.
Bom, continuamos caminhando até que, super cansados, compramos uma "99 cents pizza", umas cervejinhas e voltamos pro hotel para encerrar o dia.



Continua em Chicago! 
http://pelomapamundi.blogspot.com.br/2015/06/new-york-chicago-san-francisco-los_22.html

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