segunda-feira, 29 de junho de 2015

New York - Chicago - San francisco - HIGHWAY 1 - Los Angeles - Las Vegas (outubro/novembro 2013)

HIGHWAY 1 (HW1)

Como relatado no post sobre San Francisco, tivemos um probleminha com o BART, mas conseguimos chegar ao aeroporto só um pouquinho depois horário de pegar o carro que tínhamos reservado.
Reservamos pelo site rentcars.com.br, locadora Hertz. Deveríamos pegar um carro da categoria compacto no aeroporto de SF às 6h do dia 27/10/2013, e devolvê-lo em Las Vegas no dia dia 02/11/2013, às 16h30. Reservamos no nome do B. porque eu era menor de 25 anos e alugando no meu nome teríamos que pagar uma taxa bem altinha. Alugamos o carro por U$267.00, 6 dias e 11 horas, incluso os seguros obrigatórios, um condutor adicional (que nem registramos, porque seria eu, pagando a maldita taxa) e tanque de combustível (pegamos cheio e devolvemos quase vazio, sem ter que pagar nada a mais na hora da devolução). Estávamos levando GPS, então não alugamos junto.

Não conhecíamos esse site, mas assim que reservei recebi o código da reserva e liguei na Hertz, estava tudo certo. Foi o melhor preço que encontrei (inclusive mais barato do que reservando diretamente com a Hertz).
Quando fomos pegar o carro não havia nenhum da nossa categoria disponível (dos mais baratos), então nos deram um carro melhor, e com GPS ( o que foi ótimo porque apesar do nosso GPS estar atualizado com, com o mapa dos EUA, ele não quis funcionar de forma alguma!). Sem complicação nenhuma, apenas tivemos que "passar" um cartão internacional, como garantia.
O B. saiu dirigindo, já que alugamos no nome dele, mas mal chegamos na esquina e já peguei o carro. Ajustamos o GPS, ativamos a internet do celular e partimos!
Ainda estava nublado, um pouco frio. Aos poucos fui me acostumando com o carro (não estou habituada a dirigir automático) e à estrada (tão bem conservada...).
Um pouquinho depois que entramos na estrada (saída bem próxima ao aeroporto) nossa primeira surpresa/susto/diversão: um Bambi atravessou a rua! hahaha. Ele olhou para o nosso carro e passou, saltitante. Apesar de estarmos longe me assustei um pouquinho, mas foi bom porque serviu para ficar mais atenta sabendo que tem mesmo animais na pista, não é apenas uma placa bonitinha.

Tem gente que faz essa primeira parte da estrada por dentro, não pela costa. É mais rápido, e talvez valha a pena, mas eu achei tudo o que vimos super charmoso.

Nossa primeira parada planejada foi o Pigeon Point Lighthouse. Funciona hoje lá um hostel (http://www.norcalhostels.org/pigeon). A vista é bem bonita, vale a pena parar se estiver passando por lá.
Mais uma meia hora de estrada e começamos a ficar com fome, já que nem tínhamos tomado café da manhã. E aí então vimos o lugarzinho mais charmoso do mundo, parecia coisa de filme passado no interior, com direito a prova de geleia.
E dentro da "lanchonete" então? Uma graça!
Achamos esquisito que não tinha ninguém pra servir. Ficamos olhando as coisas, esperando, at;e que chamei uma mulher que estava dentro da cozinha. E aí ela explicou: tudo tem preço. A gente se serve e faz as contas. Numa mesinha tinha uma caixa pra por o dinheiro, e outra caixa pra pegar o troco. Quase nem acreditei!


Depois de um agradável café da manhã voltamos para a estrada. E parece que essa coisa de "pague você mesmo" é bem comum por onde estávamos. Lembrando do halloween vimos um lugar com muuuuitas abóboras, e bem perto uma "honor box".
Você deveria pesar a sua abóbora e pagar, sem ninguém supervisionando se quem levar a abóbora vai pagar o preço certo, ou mesmo apenas pagar.

Mais duas horas na estrada e chegamos a primeira cidade que íamos parar. Monterey. Uma cidade super duper agradável.
Estacionamos perto do começo da cidade, num lugar onde o pessoal que faz mergulho estaciona. Aí fomos caminhando, até chegar no que parecia ser a rua principal, Cannery Row.

Passamos na frente e não resistimos, entramos no Cannery Row Antique Mall, um antiquário gigantesco. Ficamos lá bastante tempo mesmo, o lugar é genial, tem muita coisa!
Quando finalmente conseguimos escolher as colherem que levaríamos para a Nonna, seguimos para o Monterey Bay Aquarium (http://www.montereybayaquarium.org). É carinho sim, não tem como negar. Mas é lindo lindo. Tem um monte de peixe, e tubarão, e água viva e mais água viva, e estrela do mar, e tem arraia que pode encostar (eu quase mergulhei pra sentir um segundinho...rs), e tem cardume nadando em círculos, e tem foca e anêmona e mais e mais peixe e tem pinguim e outros bichos diferentes e esquisitos e legais e bonitos! Enfim, eu gosto bastante de aquário, e achei esse sensacional!



Ficamos lá bem mais tempo que o planejado, mas era necessário. Saímos e fomos mudar o carro de vaga. E então, ao procurar almoço, comemos A sopa. Sério. Eu não gosto de sopa, mas ela era muito saborosa, cremosa, deliciosa. Dentro de um pão italiano daqueles redondinhos.
Compramos ela e um sanduíche de salmão defumado com cream cheese. O lanche era bom, mas coitado. perto daquela sopa inesquecível ele não era nada.
Distraídos pelo líquido sobrenatural que esquentava nossos corações (hahahaha), não anotamos o nome do lugar. Mas o google maps está aí pra isso, e lembrando dos nossos passos e que aquele ano a sopa que provamos ganhou o prêmio de "best clam chowder in Monterey county", achei o restaurante: Old Fisherman's Grotto (www.oldfishermansgrotto.com), no Fishermans Wharf, n. 39.

Bom, depois de alimentados seguimos viagem.

Um adendo aqui. Se fosse repetir essa viagem (e espero que sim, um dia), não teria seguido viagem agora. Teria ficado curtindo Monterey, ou no máximo teria ido até Carmel, e continuado no dia seguinte. Ficou um pouco corrido. Mas ok. já foi difícil convencer o sr. B. de ficar dois dias na estrada, 3 ele não ia ceder, e eu também não sabia o quão maravilhoso seria esse trecho (pelo menos não o suficiente para nos convencer a adicionar um dia na estrada). Enfim, apesar dos pesares, foi tudo maravilhoso e blábláblá. Continuando.

Decidimos não parar em Carmel, mas estacionamos para dar uma olhada na Point Lobos, uma reserva. De lá até o final do Big Sur (cerejinha do bolo) existem algumas muitas reservas e parques, entretanto estávamos com certa pressa, não podendo curtir muito.
É sem dúvida um trajeto pra mais de metade do dia, se não o dia todo!

Paramos também no Julia Pfeiffer Burns State Park para dar uma olhadinha na McWay Falls, uma gracinha de cachoeira de quase 25 metros de altura que termina no oceano pacífico.

Aproveitamos o que foi possível, até que escureceu. E aí está o principal motivo de com certeza mudar o roteiro na próxima oportunidade.

A estrada a noite é o capeta. Extremamente sinuosa, absolutamente escura, deserta. Em alguns momentos chegou a ser desesperador. Mesmo andando super devagar parecia que ia perder o controle do carro.
Tínhamos hotel reservado em Morro Bay, mas a cidade não chegava nunca.
O B. resolveu dormir e fiquei sozinha no meio daquela escuridão assustadora. Foi bem ruim mesmo. Não pegue a HW1 durante a noite, sério.

Bom, felizmente chegamos são e salvos em Morro Bay, e fomos recompensados pelo nosso hotel.
Days Inn Morro Bay (http://www.booking.com/hotel/us/days-inn-morro-bay.pt-br.html?aid=311840;label=postbooking_confemail;sid=e05372b5c7ea32b2b2d29e9224465a8b;dcid=4;dist=0;group_adults=2;srpos=1;type=total&). Ótima localização, quarto super amplo, café da manhã (continental) generoso, wi-fi eficiente, estacionamento grátis, TV, microondas e frigobar. Tudo isso por U$69.00.

E atravessando a rua a melhor Deli ever! Chamava Bottle Liquor & Deli, e não tinha aquela maldita frescura de só vender pack de cerveja. Felicidade pura!

Nos abastecemos e voltamos para o quarto. "Jantamos", aproveitamos nossas cervejas, assistimos um pouco de TV, carregamos as câmeras e fomos dormir.



O dia seguinte foi menos agitado.

Acordamos, tomamos café da manhã, andamos um pouco pela cidade, abastecemos o carro pela primeira vez (tivemos que passar o cartão dentro do posto, e eles passam também U$50.00, não entendi direito porque. Nós não sabíamos. A quantia é devolvida, claro, mas pode demorar alguns dias. Se fossem os últimos dias de viagem seria preocupante, já que U$50.00 no Brasil já não seriam mais úteis) e voltamos à estrada.

Nossa primeira parada foi em Solvang. Cidadezinha bem agradável,  colonizada por professores dinamarqueses, fã de Halloween.


Era um dia gostoso para caminhar lentamente. Conhecemos a cidade, tiramos algumas fotos, fugimos um pouco da garoa.

Achamos uma lojinha bem charmosa para comprar meu copinho (Gerda's Iron Art Gift Shop, 1676 Copenhagen Dr.),  e outra com um vendedor simpático para comprar um maçarico (Solvang Cigars, Tobaco & Accessories, 441, Alisal Road C).

Voltando para a estrada paramos ainda em uma vinícola. Não fizemos o tour, mas demos uma volta entre as uvas.

Fomos até Santa Bárbara, estacionamos dentro do pier (não lembro quanto pagamos, mas o preço era acessível), demos uma volta por lá e tentamos almoçar, mas tudo era muito caro por lá. Acabamos no Mc Donald's comendo twenty nuggets e um mcrib (yummy!... hahaha).

Seguindo nosso caminho, antes de chegar em Los Angeles, demos uma paradinha no Camarillo Outlet (http://www.premiumoutlets.com/outlets/outlet.asp?id=20). Adoro outlets...rs. Compramos dois pares de tênis na Adidas e levamos mais um de graça, garimpamos a Banana Republic e umas 3 horas depois estávamos na estrada de novo.

Quando passamos por Malibu já escurecia, mas pudemos ver as casa enormes beirando a praia.
Ainda queríamos parar no pier de Santa Mônica, mas quando chegamos já era tarde e estava tudo fechado. Até entramos no estacionamento, que é 24h, mas não valia a pena descer do carro.

Seguimos então para o nosso destino final (do dia).


Continua em Los Angeles!
http://pelomapamundi.blogspot.com.br/2015/07/new-york-chicago-san-francisco-highway.html









quarta-feira, 24 de junho de 2015

New York - Chicago - SAN FRANCISCO - Highway 1 - Los Angeles - Las Vegas (outubro/novembro 2013)

SAN FRANCISCO

Saímos no escuro de Chicago, e chegamos em San Francisco perto do meio dia com um céu aberto maravilhoso.
No aeroporto pegamos o AirTrain que leva até a estação do BART. Lá tivemos alguns problemas com a maquininha, que não queria aceitar nosso VTM. Bom, depois de conseguir comprar seguimos até a estação Powell. Nosso hotel/hostel ficava a apenas duas quadras: Winsor Hotel (http://www.booking.com/hotel/us/winsor.pt-br.html). Quando reservamos ele parecia melhor localizado. Não era um lugar ruim, mas a noite é meio escuro e tem bastante mendigo por perto (mas não tivemos nenhum problema, mesmo voltando tarde). Bem perto da estação de BART, uns 10 minutos da Union Square. O pessoal da recepção é muito atencioso e solícito, passaram até o número do celular caso a gente se perdesse.
Quanto ao hotel mesmo, pagamos U$120.00 por duas noites em um quarto de casal com banheiro compartilhado. Os corredores tinham um cheiro bem ruim, tipo de xixi de gato, sei lá, mas o quarto era limpo e não tinha cheiro. O banheiro também era limpo.

Bom, deixamos as malas no quarto e saímos. Tínhamos horário marcado para conhecer uma cervejaria as 17h30, então não podíamos perder tempo. Pegamos um ônibus e descemos perto do Ferry Building Marketplace.

O mercado é bem legal, mas é mais para comer do que para comprar, na minha opinião. Comemos um lanche e pegamos o ferry para Oakland (descemos na West Oakland). De lá caminhamos uns 15 minutos até a Linden Street Brewery (http://www.lindenstreetbrewing.com).

Lugar super agradável, pessoal super simpático. Nos mostraram a fábrica, falara sobre a criação da cervejaria e os planos de expansão. Experimentamos todas as cervejas, e ainda ficamos lá bebendo até começar a escurecer.
Pagamos a conta e íamos embora. Eles disseram que tinha um bar que tínhamos que conhecer, que tinha várias cervejas artesanais, algumas da região e tals. Infelizmente estava começando a escurecer e ainda tínhamos que pegar o ferry de volta, nem sabíamos direito voltar para o hotel, então fomos caminhando para a estação.
Nem chegamos na esquina e um amigo dos cervejeiros que estava por lá nos chamou perguntando se íamos pro bar que eles tinham indicado. Falamos que não porque precisávamos voltar e não conhecíamos Oakland.

A pessoa mais linda do mundo nos explicou que o bar ficava super perto de uam estação do BART, então era muito fácil voltar para San Francisco. Aí ele levou a gente de carro até lá.
Ele nem ia entrar, mas aí perguntei se ele não queria tomar uma e ele entrou com a gente.
Pedimos 3 cervejas, ele deixou que provássemos todas e ficássemos com as duas que mais gostamos. Nos apresentou outros cervejeiros, ficamos conversando um tempo, foi super legal.
Aí ele disse que tinha que voltar para a Linden. Nem deixou que pagássemos a conta, foi embora.
O bar era o Trappist (http://www.thetrappist.com/trappist.php), muito legal mesmo, ótimas cervejas!

Quando saímos pegamos o BART e aí sim vimos o que é Halloween. Muita gente fantasiada, tanto na rua quanto no metro. Todo tipo de gente indo pra festas a fantasia, muito legal.

Descemos no Ferry Market e achamos melhor ir caminhando. Coisas do acaso, começamos a conversar com uma italiana (Martiiiina!), e indo para o mesmo lugar que o grupo dela. Quando dissemos que eramos do Brasil ela ficou super animada, e disse que um dos meninos que estava no grupo também era brasileiro, o Lucas. E nunca vou esquecer da resposta que ele deu quando perguntamos de onde ele era: "de uma cidadezinha pequena, São Bernardo, não sei se vocês conhecem...". Hahahahaha!!

Tentamos entrar todos em um bar/balada, mas um dos meninos estava de mochila, então não conseguimos. Fomos então pro hostel de alguém tentar ficar por lá, mas também não deixaram. Aí passamos em uma Deli, compramos bebidas, passamos em um outro hostel, misturamos tudo no banheiro e seguimos pra uma praça que não tenho ideia de onde fica e com mais pessoas que não sei direito quem eram...rs.

Foi uma noite super divertida. Infelizmente não pegamos muitos contatos. Tínhamos comprado Alcatraz para o dia seguinte cedo, então fomos embora antes de todos. Não sei como conseguimos chegar ao hotel, mas chegamos e enfim dormimos.

No sábado acordamos (obviamente) em cima da hora e saímos. E a velhinha pentelha da Lady Murph deu alô... a rua estava meio que em obras, e por isso não estava passando ônibus. Fomos andando o mais rápido possível, mas parecia que não ia dar tempo. Desistimos de correr e dividimos um taxi com uma menina que estava com a mesma cara de desespero que a gente.

Chegamos a tempo e retiramos os ingressos na bilheteria. Já tínhamos comprado online (http://www.alcatrazislandtickets.com) para as 8h45, U$30.00 cada um. No horário embarcamos para Alcatraz!
O ingresso já dá direito ao áudio tour, e cada um faz seu tempo e o passeio do jeito que quiser. É bem legal, uma energia diferente. Chega a ser um pouco assustador e melancólico imaginar os presos vendo a cidade mas sem poder nem chegar perto.


Depois de conhecer a famosa prisão resolvemos curtir o sábado passeando pelos piers.
E que decisão maravilhosa! Cada pier é cheio de surpresas, lojas para todos os gostos (inclusive uma loja só para canhotos!), doces pra todos os lados (que fique anotado que eu odeio bala de bacon), roupas, lembrancinhas, restaurantes, jogos...
Procurando algo barato, almoçamos um corn dog que o B. adorou (hahaha só que não!!).

Continuamos nossa deliciosa caminhada até chegar nos leões marinhos. Muitos leões marinhos. Muitos mesmo. E aí tivemos que parar. Eles são muito graciosos, estavam se esbanjando no sol e estavam cercados de gaivotas espevitadas. Ficamos bastante tempo ali, curtindo o sol, o vento e nossos amigos temporários.



Já no pier 45 encontramos o SS Jeremiah O'Brien, (http://www.ssjeremiahobrien.org) um navio grandão e bonito. Infelizmente pagava para visitar seu interior, cerca de U$10.00, então acabamos não entrando.

Perto dele, também no pier 45, encontramos um lugar fantástico! O Musée Mécanique
(http://www.museemecaniquesf.com). E como não pagava para entrar, lá fomos nós, gastar nossas moedas. Muitas daquelas maquininhas antigas de moeda, algumas de jogos, outras só de bonecos que cantavam e dançavam, super demais.

Ficamos um tempo lá gastando o que economizamos no almoço e retomamos nossa caminhada.

Subimos a Larkin St para babar na Ghirardelli. De lá pegamos a Hyde St., e subimos, subimos, subimos, pqp como subimos!! Foi a pior subida da vida, e no meio do caminho já não valia a pena desistir, mas ainda faltava muito. Só de lembrar já fico cansada de novo.
Era a mesma rua que subia o bondinho. Apesar de não lembrar quanto era, sei que achamos que não valia a pena. E sendo menos sedentários do que a gente e estando disposto a cansar um pouquinho e queimar as calorias do almoço e da da Ghirardelli não vale mesmo.
Enfim, depois da tortura chegamos ao topo da Lombard Street! Uhuuul!!

Bem bonitinha, diferente, mas nada demais. Não faça nosso caminho, chegue já no fim da rua (em baixo), não se mate (ou não seja mão de vaca e use o bondinho, você que sabe).

Depois de descer a Lombard St. e disputar uma foto com os outros turistas bobos, pegamos um ônibus e fomos tentar ver de perto a Golden Gate. Sim, tentar. O dia lindo que nos acompanhou por todo o sábado não chegou nem perto da ponte. Muita neblina e muito frio.
Ainda ficamos um pouco por lá na esperança de que o céu abrisse, mas foi em vão. Pelo menos tive uma bela vista dela de longe pela manha...rs.
Quando vimos sinais do por do sol desistimos da Golden Gate e pegamos outro ônibus para conhecer o Palace of Fine Arts (http://palaceoffinearts.org). Vale muito a pena, é lindo demais. Quando chegamos estava começando a escurecer e as luzes acessas. Ficamos um bom tempo lá tirando algumas fotos (a bateria das duas câmeras já estavam no último suspiro, era ligar, bater uma foto e tchau) e curtindo o visual.


Com alguma esperança fomos para o ponto de ônibus esperar o que ia para Golden Gate (sim, de novo).
Estava frio, o ônibus estava demorando. Nisso um senhor começou a puxar assunto, falando sobre o tempo e tals. Falou sobre atravessar a Golden Gate de madrugada de bicicleta, perguntou de onde eramos e me deu uma blusa de frio. Sim, um moleton desses de turista, escrito San Francisco em colorido. Bonito, grande e quentinho. Ele era grande, e comprou tamanho "m"... ele disse que nem sabia porque tinha comprado esse tamanho se não usava ele desde o colegial (rs), mas havia acabado de comprar o moleton, estava novo, e me deu! Até hoje uso, foi ótimo.
Nosso ônibus chegou, nos despedimos. Voltamos à Golden Gate.
Descemos do ônibus, olhamos um pouco e voltamos para o ponto. estava muito muito muito frio e escuro. A única coisa nova que vi foi um guaxinim com cara de assassino (un raccoon, papá!! rs).

Ficamos um bom tempo esperando o ônibus de volta. Precisávamos descer na Union Square e de lá sabíamos voltar pro hotel. Falamos com o motorista e ele disse que o ônibus passava por lá.
Aí começamos a conversar com um cara que estava indo trabalhar. Quando soube que éramos do Brasil ele ficou maluco. Ficou falando que queria muito conhecer a America do sul e contou a história mais bizarra: o irmão dele estava no Rio de Janeiro e saiu pra jantar com uma menina que conheceu (muito provavelmente foram em algum lugar bizarro, escondido e perigoso). Estavam jantando e ele viu uma menina descer a rua meio cambaleando, pedindo ajuda. Ele saiu correndo para ajudar, e nisso a menina caiu meio que de cara no chão. Ela tinha uma faca enfiada nas costas (ou era na cabeça? não lembro muito bem). E ele ficou todo sujo de sangue e teve que ir pra delegacia e tals. Resumindo, ela tinha sido esfaqueada pelo namorado, e tinha AIDS. E sim, o cara queria conhecer o Brasil por causa dessa história maluca.

Enfim, perguntamos pra ele onde tínhamos que descer para ir pra Union Square, ele nos disse e tchau. Maaas, para nossa surpresa, não descemos nem perto da Union Square. Não tínhamos ideia de onde estávamos, e saímos procurando um lugar conhecido (hoje, graças ao google maps, sei que descemos em frente a Washington Square Park, na UNION STREET...!!! - sério, nossa pronúncia não é ruim, tanto que assim que começamos a perguntar da Union Square as pessoas nos indicaram o caminho certo).
Bom, resolvemos comer por lá mesmo antes de começar nossa caminhada para casa. E era nossa chance de provar o cachorro quente número 3. Perguntamos em alguns restaurantes, lojas e lanchonetes, até que finalmente nos indicaram o Sam's Pizza & Burguers, na Broadway, 618 (https://www.facebook.com/pages/Sams/130853690341459).

Bem gostoso o cachorro quente (meio gourmet...rs), e boas opções de cerveja (incluindo uma cusqueña, que levamos para tomar no quarto).
Saindo de lá perguntamos mais um pouco e fomos caminhando e caminhando. Passamos até pela China Town de San Francisco, que nem tínhamos ideia que existia e onde ficava. Caminhamos mais um pouco, até finalmente encontrar a Union Square. Demos uma volta rápida e finalmente fomos para o hotel dormir.

No dia seguinte madrugamos e fomos até a estação Powell pegar o BART pro aeroporto (tínhamos reservado um carro lá, para retirar bem cedo). Para nossa infeliz surpresa a estação estava fechada. Esperamos mais de uma hora. Tinha um cara esperando também, ele tinha que trabalhar e estava também chateado com a estação fechada. Esperamos até não dar mais, então voltamos para frente do hotel e pegamos um taxi (tinha um pessoal ainda fantasiado de alguma festa de halloween que durou a noite toda que ia pegar esse taxi, mas viram que estávamos com as mochilas e nos deixaram ficar com o taxi), que por mais ou menos U$50.00 nos levou até o aeroporto.

Continua na estrada!
http://pelomapamundi.blogspot.com.br/2015/06/new-york-chicago-san-francisco-highway.html









segunda-feira, 22 de junho de 2015

New York - CHICAGO - San Francisco - Highway 1 - Los Angeles - Las Vegas (outubro/novembro 2013)

CHICAGO

Deixamos o hotel super cedo, pegamos metrô e airtrain, e saímos do JFK às 6h30. Passagens da JetBlue, U$219.80. Pouco tempo depois, por volta das 8h, estávamos chegando em Chicago. Mais uma vez optamos pelo transporte público, então adquirimos um cartão Ventra (muito útil, mesmo) e pegamos o metrô.
Nosso hostel ficava próximo a uma estação da linha vermelha, e a linha que sai do aeroporto é a azul, então descemos na estação Jackson e trocamos para a linha vermelha, indo até a estação Fullerton. de lá andamos uns 15 minutos, no máximo, até o Getaway Hostel (http://www.getawayhostel.com). Sobre ele, super limpo e organizado, um dos melhores hostels que já fiquei.O quarto era minúsculo (uma beliche encostada na parede e um pequeno espaço para andar e colocar as malas. quarto para dois, com banheiro compartilhado), mas  não ligo pra isso. Staff simpático e vizinhança tranquila e segura. Super bem localizado (walking distance do metro e do Lincon Park).

 Deixamos as malas no quarto e fomos conhecer os arredores. Passeamos pela N Clark Street, rua grande, vários restaurantes e barzinhos. Almoçamos por lá (creio que no subway) e seguimos em direção ao Lincoln Park. Andamos um pouco perto do lago e em volta do Nature Museum (mas não entramos - http://www.naturemuseum.org). Nos perdemos um pouco, caminhamos bastante, nos perdemos mais um pouquinho. Quando finalmente nos encontramos o fim da tarde já se aproximava.
Apesar do horário fomos ao zoológico (http://www.lpzoo.org). É de graça e vale super a pena, mas fecha relativamente cedo, o que significa que não conseguimos aproveitar tanto quanto queríamos. Além disso alguns animais são tímidos...rs.
Voltando para o hostel encontramos um parquinho bem agradável. Acho que era para crianças, mas adorei. Vários animais de mentira e alguns brinquedos. Já noite, saímos para "jantar". Achamos um barzinho com cara agradável na N Clark mesmo. Pedimos onion rings e uma cerveja de Chicago.

Lembro que as onions estavam muito boas, não muito oleosas e bem crocantes. Infelizmente lembro mais ainda daquela cerveja Daisy Cutter Pale Ale, a cerveja que me traumatizou por muito tempo. Era pior do que mastigar casca de laranja, e nada tirava aquele gosto da boca.
Passamos em uma Deli voltando pro hostel, compramos umas duas cervejas para tomar no lobby. Infelizmente ainda não estávamos prontos para nos aventurar pelas American Pale Ales e sua citricidade sem limites.

Na quarta-feira tínhamos um "city tour" marcado. E coloca aspas nisso viu!? Foi maravilhoso. Chama Greeter (http://chicagogreeter.com). Alguém que mora em Chicago e ama a cidade é que vai mostrá-la para você. E é de graça, nem pode dar gorjeta. Você entra em contato antes, passa seus dados e seus interesses e no dia marcado conhece a pessoa. Nosso greeter foi o David Dresden. Um pouco antes do dia marcado ele nos mandou um e-mail perguntando mais sobre nossos interesses e mostrando uma foto dele, para ser mais fácil encontrá-lo. No dia estava marcado às 10h. Esperamos um pouco mais para sair porque tinha mais uma pessoa para ir com a gente, mas como ele não apareceu fomos só eu e o B. mesmo, tipo tour particular.

E o David foi fantástico! Ficamos com ele umas 3 horas. Ele nos mostrou muito sobre a arquitetura, vimos obras da escola Bauhaus, entramos em um hotel, na estação de trem e até em uma Bloomingdale's (que costumava ser uma sinagoga!!). Passamos por ruas de mercados, fomos em uma "feira" francesa, entramos em um restaurante. Conversamos sobre Blues e ele indicou alguns bons pubs. Ele até pesquisou sobre a região do nosso hostel para indicar coisas que ficassem próximas. Super paciente, falou um pouco mais devagar no começo para nos habituarmos e repetiu as explicações sempre que necessário. Recomendo muito mesmo!

Depois do nosso greeter tour super master blaster estávamos cansados, mas ainda sobrou energia para conhecer o Navy Pier. Ficamos sentados um tempo no "hall de entrada" - Family Pavilion. Tipo um micro shopping, algumas lojas, restaurante e banheiro.


Meio descansados, caminhamos pelo pier, vimos o parque, a Haagen-Dazs, o farol, etc.
Focamos então no Smith Museum of Stained Glass Windows.
Bem bonito mesmo.








Cansados, pegamos um ônibus e voltamos pro hostel. Ah, importante: o Ventra (cartão do metro) passa no ônibus também. Eba! rs.
Descansamos um pouco, e para jantar fomos atrás do hotdog de Chicago. Por indicação do David fomos no Winers Circle. Ótima pedida, e pertinho do hostel, na N Clark Street, 2622 (http://www.wienercircle.net).
Para encerrar a noite procuramos um clube de Blues. Passamos por um que o David tinha indicado, mas a entrada era (bem) paga e não íamos ficar muito, então achamos melhor deixar pra lá. Voltando para o quarto passamos por um barzinho chamoso e por lá paramos. The Burwood Tap, na W Wrightwood Ave, 124 (http://www.burwoodtap.com). Não paga pra entrar e tem pipoca de graça!

O último dia em Chicago foi para curtir a cidade e voltar com mais calma para algumas coisas que tínhamos visitado com o David.
Começamos vendo algumas esculturas espalhadas pelas ruas da cidade e paramos para fazer uma boquinha na feira. Crepes! O de Nutella estava maravilhoso, o de quatro queijos era um pouco enjoativo. Na feira claros sinais de que o halloween se aproximava: barracas vendendo espantalhos, e o lago-fonte-chafariz-seiláoqueeraaquilo tingido de laranja!!

Deixando de lado o conforto do banco da praça e dos crepes quentinhos, seguimos para o Millenium Park, encaramos o frio congelante criado pelas correntes de vento dessa cidade de pinguins e encontramos uma ótima exposição na galeria do parque: lendas, mitos e verdades (tradução livre hahaha. no original: Legends, Myths and Truths), do escultor Jun Kaneko, mostrando seu trabalho com esculturas em cerâmica. Demos sorte, faltavam poucos dias pra exposição acabar.

Ainda no Millenium Park, nenhuma viagem à Chicago estaria completa sem um zilhão de fotos no famoso feijão! rs
Ficamos algum tempo por lá, fotos em pé, deitado, em casal, sozinho, um do outro, o outro do um, com gente ao fundo, quase sem ninguém, de um lado, do outro, por dentro... enfim, sendo turistas.




Ainda lutando contra o vento gelado continuamos andando pelo parque, atravessamos a ponte, conhecemos o outro lado, demos uma volta, congelamos e voltamos.

Na esperança de ver alguns animais antes escondidos corremos de volta ao Lincoln Zoo, mas infelizmente preguiçosos são preguiçosos, e eu não pude conhecer a ursa.
Passamos no hostel, banho, essas coisas, e fomos conhecer o observatório Hancock Tower.
Sei que hoje não tem mais esse nome: chama 360 chicago (http://www.360chicago.com). Bom, pelo que parece o restaurante que fica no prédio ainda funciona, o The Signature Room (http://www.signatureroom.com), e foi através dele que vimos a cidade dos ventos do alto.
Tínhamos duas opções: subir no observatório (pagando, claro), ou ir até o restaurante/bar e consumir alguma coisa. Escolhemos a segunda opção, pelo menos beberíamos nosso dinheiro.
Quando chegamos as melhores mesas (ao lado da janela) estavam ocupadas, mas sentamos em uma mesa bem perto e assim que um casal se levantou mudamos para A mesa. Era lindo lindo lindo!!


Infelizmente não podíamos ficar lá só babando, então tomamos uma cerveja pela pequena fortuna de U$9.00. Sim, uma. Foi a cerveja que mais demorei pra tomar na vida.
Como nossa localização era sensacional e a das outras pessoas nem tanto (rs) demos espaço para que os outros pudessem olhar, tirar fotos, etc. E foi aí que uma mesa de mulheres (senhoras?) quis espiar a vista. Elas levantaram, e quase caíram no B., e fizeram barulho, e blá blá blá.
Elas estavam comemorando bodas de uma amiga, elas nesse lugar, os maridos em outro. Estavam bem bêbadas... E aí uma delas perguntou o que a gente estava bebendo, disse que ia nos pagar uma cerveja. Dissemos que não precisava, que não era nada, mas não adiantou muito. Ela disse que o cara que estava comemorando bodas tinha dinheiro, e se estava pagando a conta delas podia pagar a nossa também. Uns minutos depois a garçonete trouxe uma cerveja, na conta delas.

Continuamos bebendo bem devagar e aproveitando a vista, mas alguns minutos depois a garçonete voltou e trouxe a nossa conta.
Ficamos até chateados/irritados, achando que tínhamos sido expulsos porque não estávamos consumindo praticamente nada, mas aí ela disse que estava fechando a conta porque "they are taking care of you now" hahahaha.. sucesso absoluto!

Saímos de lá ainda na esperança de comer uma Chicago style pizza, entretanto a fila de espera era de duas horas. Eu até queria, mas o sr. B. lembrou que tínhamos que acordar super cedo. Uma pena, fica pra próxima.

Dormimos algumas horas e partimos pro aeroporto quando ainda estava escuro, curtindo o visual da cidade que mais mostrou o "espírito do Halloween" refletido nas casas decoradas.



Continua em San Francisco!
http://pelomapamundi.blogspot.com.br/2015/06/new-york-chicago-san-francisco-los_24.html

quinta-feira, 18 de junho de 2015

NEW YORK - Chicago - San Francisco - Highway 1 - Los Angeles - Las Vegas (outubro/novembro 2013)

Passagens da Avianca ganhadas, podendo voar para qualquer lugar com eles (tirando Buenos Aires e Europa), escolhemos Estados Unidos. O grande problema é que escolhemos a costa oeste, mas a Avianca só voa para NY e Miami. Pelo preconceito "miami é para fazer compras" escolhemos chegar por Nova Iorque.
O voo saiu pela manhã do dia 19, tendo escala em Bogotá. Aaaahhh Bogotá! Pra matar a saudade, Nevado Baileys Juan Valdez no aeroporto, e cerveja Aguila no voo, felicidade!

NEW YORK

Chegamos em NY, no JFK, a noite, mas a verba não permitia taxi não. Pegamos então o AirTrain até a Jamaica Station, e lá pegamos o MTA (vulgo metrô rs), linha E, e fomos até o Port Authority Bus Terminal (42st). Foi super tranquilo, super seguro. O metrô de NY dá medinho mesmo, mas em qualquer hora do dia, então não faz diferença. Acho que é a forma mais barata de chegar em Manhattan do JFK (gastamos U$7.50) , e ainda evita o trânsito maluco da cidade.


Nosso hotel, cuidadosamente escolhido (apesar do receio por ler diversos comentários horríveis sobre ele), ficava quase do lado do metrô: Carter Hotel (http://carterhotel.com). Bom, localização maravilhosa, funcionários simpáticos, corredores assustadores (são velhos, mas dá pra viver), o quarto nem era tão pequeno e estava limpo, banheiro pequeno e velho. Foi o hotel mais barato que encontrei (já que sempre faço questão de uma boa localização), até mais barato que hostels (considerando quarto duplo, com ou sem banheiro privado) - pagamos U$109.37 por noite, 3 noites (U$328.11 + impostos, U$387.03 no total) . Ficaria de novo e recomendo pra qualquer um que queira curtir a cidade sem luxo. Dizem que tem quartos reformados que são muito bons, mas prefiro não me indispor com os funcionários procurando.
Deixamos as malas no quarto e fomos dar ainda uma espiada nos arredores e, claro, na sempre acesa Times Square.

No dia seguinte acordamos e fomos direto pra 5th ave. buscar a câmera fotográfica que eu já tinha deixado comprada. Eba!! Infelizmente não estava carregada, e não valia a pena voltar pro quarto e ficar esperando, então seguimos nosso passeio. Achamos uma T-mobile e compramos um chip que funcionasse nos estados unidos. Pagamos U$10.00 no chip, e colocamos U$15.00 de crédito. Foi bem útil quando decidimos utilizar, já em San Francisco. O plano que aderimos era bem legal, pagando U$3.00 por dia (só o dia que usar) tínhamos internet, chamadas nacionais e mensagens nacionais ilimitadas.

Continuamos caminhando pela cidade, entramos na Public Library, demos uma boa volta lá dentro, depois curtimos um solzinho no Bryan Park, Herold Square, caminhamos mais pela 5th e pela 6th, curtimos tranquilamente o domingo.
Com a ideia de comer um hot dog em cada cidade que ficássemos, procuramos o Nathan's Famous, mas somos cegos. Passamos na frente algumas vezes, tínhamos o endereço, mas não vimos. O hot dog ficou pra mais tarde.
O começo da noite foi para curtir o clássico da Times Square: Disney Store, Toys R Us, M&M's World, Hershey's. Luzes, luzes, luzes. Como o sr. namorado não gosta de musicais nem perdi tempo na sempre grande fila da TKTS. 

Depois fomos atrás de algo para jantar. Desistindo de encontrar o Nathan's, outro nome famoso que tínhamos anotado e ficava próximo ao hotel era o Papaya Dog (578 Ninth Ave). Pedimos o tradicional chilli dog e um suco. Sério, ainda bem que tinha suco. Eu já tinha comido hot dog na rua da última vez que estive em NY, mas achei que de um lugar "famoso" seria melhor. O tamanho é sempre uma decepção, a salsicha não nos agradou, e o chili era horrendo. Talvez eu não goste muito de chili, não importa. O fato é que definitivamente não gosto do cachorro quente de New York.


Devidamente alimentados (ou quase isso), hora de explorar o lado cervejeiro da cidade. Pertinho do hotel, além das Delis com algumas boas cervejas, estava o Beer Authority (http://www.beerauthoritynyc.com), com suas muitas torneiras de chop e cardápio recheado de rótulos. O bar é escuro, tem meio que tema de esportes. Não estava muito lotado, mas sentamos no balcão mesmo. O cara que nos atendeu não era muito paciente, mas foi solícito e educado. Os preços não são abusivos (pelo menos os das cervejas, nem olhamos para a comida). Recomendo e voltarei sempre que puder.
A segunda feira começou cedo, já que era dia de passear pelo Central Park, e o bixo é grande...rs. Fomos de metro e perto da entrada paramos para pegar um mapa. O senhor que trabalhava lá era super simpático e conhecia São Paulo. Concordo com ele ao afirmar que não se come em nenhum outro lugar do mundo como se come aqui.

O dia estava bonito, um pouco gelado. "Brincamos" com os esquilos, tiramos fotos dos esquilos, seguimos os esquilos, rimos dos esquilos, xingamos os esquilos, tiramos mais fotos dos esquilos, esquilos, esquilos, esquilos...adoro esquilos! hahaha
Passamos pelo Lenon Memorial, pela estátua da Alice, por algumas pontes, pelo lago, andamos muito, e não conhecemos o parque todo. Infelizmente nosso objetivo não era NY, portanto não tínhamos um dia inteiro só para o Central Park.

Saímos de lá (o que deu certo trabalho, já que não sabíamos exatamente que saída ficava perto do metro) e fomos garimpar a cidade.
Passamos pela Macy's (nunca compro nada lá, mas é legal conhecer, é gigante) e pela Conway (loja ótima tipo baciada...rs. comprei essas calças quentinhas de usar por baixo da calça jeans (térmica) super baratinho. Fomos na que fica quase em frente a Macy's, na Broadway, entre a 6th e 7th ave). Ainda queríamos passar na Burlington Coat Factory, e andamos bastante até chegar no endereço que tínhamos, mas infelizmente não estava mais lá. Andamos tanto que até encontramos o Nathan's! haha

Saindo da rota turística fomos até o Criminal Court Building assistir um julgamento!! Siiiim, pode-se entrar e assistir o que estiver rolando por lá, é só passar pela revista e se comportar!! Adorei ver de perto o common law funcionando...rs

Voltando pro turismo, da forma mais mão de vaca possível, foi hora de conhecer a Estátua da Liberdade. Normalmente se paga um barco que para na Liberty Island, que é onde fica a estátua, e é assim que a conhece. Entretanto esse é um passeio pago, cerca de U$16.00, se não me engano, e não estávamos afim de gastar isso. Para os muquinhas de plantão há uma opção bem mais barata. Na verdade, de graça.

Do Battery Park, que fica no finzinho de Manhattan, sai um barco para Staten Island. Esse ferry é utilizado bastante pelos moradores da ilha, e é de graça! O legal é que ele tangencia a estátua da liberdade, então dá pra ver mais de perto. Juro que pra mim foi mais do que suficiente. A viagem dura mais ou menos 25 minutos ida e mais 25 volta. Chegando em Staten Island é preciso desembarcar e embarcar novamente para voltar à Manhattan. Uma dica: na ida a estátua pode ser vista do lado direito (vai ter bastante gente turistando, fácil de deduzir). Também é fácil de saber onde pegar o ferry, já que fica num grande terminal escrito "Staten Island Ferry" em cima. Para saber os horários e não ter que ficar esperando à toa: http://www.siferry.com/schedules.html.

Depois de dar um "oi" para a sra. e curtir o pôr-do-sol decidimos ir andando para o hotel para poder curtir a cidade (ok, na verdade eu queria mesmo era passar na century 21, uma das minhas lojas favoritas para garimpar roupas e acessórios de marca...rs), e sem querer acabamos esbarrando no Charging Bull - também conhecido como touro de Wall Street. Foi ótimo porque não estava nos planos e o bicho é bonito mesmo.
Bom, continuamos caminhando até que, super cansados, compramos uma "99 cents pizza", umas cervejinhas e voltamos pro hotel para encerrar o dia.



Continua em Chicago! 
http://pelomapamundi.blogspot.com.br/2015/06/new-york-chicago-san-francisco-los_22.html