sábado, 25 de julho de 2015

New York - Chicago - San francisco - Highway 1 - Los Angeles - Las vegas - NEW YORK de novo (outubro/novembro 2013)

NEW YORK

Chegamos em NY já de manhã, perto das 07h30. Como não tínhamos hotel/hostel/pousada/albergue ou qualquer lugar com cama/banheiro fomos até o terminal 4 do JFK deixar nossas malas no baggage storage (as duas grandes, deixando dinheiro e documentos e eletrônicos nas mochilas que ficaram com a gente). Eles revistaram bem as nossas malas, perguntaram do voo que nos levou ao aeroporto e qual voo ainda tínhamos que pegar e que horas. U$11.00 por mala, pago em dinheiro na retirada hora da retirada.

Bom, esse problema resolvido pegamos o metro e fomos dar uma volta no Central Park com um pouco mais de cara de outono.
Sempre aquela cara de filme, comédia romântica.

Passeamos por lá e fomos atrás de algum lugar pra usar a internet...rs
Café no Starbucks com wi-fi e tomada de brinde.
Falamos com a família, enrolamos um pouco e partiu Museu de História Natural! (http://www.amnh.org/).

É bem grande, super interessante, pra todas as idades. Tem mamíferos e répteis enoooooormes! rs

A entrada você paga quanto quiser. No site eles dizem que a colaboração é de U$22.00, mas você pode comprar o ingresso na entrada e pagar menos, se quiser.
E sério, sem julgamento. Li em vários lugares que não tem problema pagar U$0.50.
Nós pagamos U$2.00 (último dia de viagem, estávamos pobres, e íamos ficar pouco tempo no museu...), e ninguém olhou feio pra gente não.

A lojinha também é bem legal mas, como todas as lojas de souvenirs, cara.


Depois das aventuras no museu, caminhamos até a TJ Maxx (amo igual a Ross! hahaha) e fizemos um montão de compras...
No final de contas nem ficamos muito tempo lá, porque gostamos bastante do museu e perdemos um pouco a noção da hora. Quando vimos já estava perto das 17h, e tínhamos tour na Brooklyn Brewery (http://brooklynbrewery.com) já comprado (U$12.00, com um copo de brinde e degustação).

Pagamos as compras na TJ Maxx e saímos correndo pro metro torcendo pra encontrar algum lugar pra comer no meio do caminho (não vende comida na Brooklyn!).

Infelizmente não consigo lembrar o nome nem a localização de onde compramos o dog pra viagem, mas ele era ótimo, tinha bastante cebola e a salsicha era saborosa. Ainda vou procurar mais pelo google maps, mas por hora desisto.

Enfim, pegamos o hotdog e saímos correndo pegar o metro. A Brooklyn Brewery fica pertinho de uma estação da linha L, então é tranquilo ir de transporte público.

Andamos super rápido pelas ruas do Brooklyn até chegar à cervejaria, então nem deu pra apreciar. Chegamos uns 10, 15 minutos atrasados, mas não teve problema.

A visita foi bem legal. Eles contam um pouco da história da cervejaria, tem degustação, mostram a fábrica, falam do processo de produção da cerveja e da distribuição e mais degustação.
De "brinde" foram 5 degustações, e ainda deram umas fichas para comprar mais barato mais doses.
Foi nessa que conhecemos um casal de brasileiros que estavam por lá. Não queriam mais beber e perceberam que nossas fichas estavam acabando, então nos ofereceram as últimas deles.
E aí papo vai, papo vem, cerveja vai, cerveja vem, eles também tinham que voltar para manhattan, perto da times, e aí saímos juntos para ir até o metro. E no meio do caminho paramos em um bar. Só tinha uma cerveja péssima, mas tomamos mesmo assim ( já tínhamos entrado mesmo...rs), e depois fomos para outro bar, ainda no Brooklyn. Ficamos lá um tempo e depois seguimos para a times square.



E lá chegando eu precisava fazer as últimas compras (maquiagem na MAC e vitaminas da mamis). O combinado era que o namorado iria comigo, mas o cara do casal não queria acompanhar a mulher, então o convenceu a ir com ele para outro bar.
Foram pro Beer Authority, já conhecido, porque lá poderia encontrá-los.

E enquanto eu ficava com uma nova ilustre desconhecida (não me entendam mal, adoro gente nova, mas odeio andar "sozinha", mesmo, e odeio ter que ser o guia - tenho um péééééssimo senso de direção e perco coisas e pessoas com facilidade) os rapazes experimentavam cervejas novas e se alimentavam...

Depois das compras fomos encontrá-los, tomamos mas algumas cervejas e nos despedimos.
Eu e B. passamos ainda em algumas farmácia e seguimos para o metro (precisávamos chegar ao aeroporto, buscar nossas malas, acomodar as últimas compras, etc).

Infelizmente eu e o sr. namorado, já um pouco (foco no eufemismo...rs) alterados pelo teor alcoolíco presente no sangue dormimos durante a viagem. Menos mal que eu acordei algumas estação antes da que precisávamos descer. O maior problema é que comecei a tentar acordar o rapaz, mas nada adiantava. Chamei, puxei, belisquei, puxei a barba, bati, e nada. Até que chegamos na estação.
Levantei correndo e tentei arrastá-lo. Não consegui. E nisso teve aquele apito que avisa que as portas estão fechando... corri e me joguei na porta para que ela não fechasse. E não é que a maldita insiste? Ela abriu e fechou no meu braço umas 5 vezes até que um rapaz que estava no metro também percebeu minha situação e me ajudou a segurá-la e arrastar o B.
Muito obrigada rapaz, nem tive tempo de perguntar seu nome!! rs

Ok, etapa vencida. Caminhamos ainda até o elevador, mas a criatura resolveu sentar no chão do elevador. Eu já estava muito irritada. Chamei uma vez e ele não levantou, chamei duas, peguei pela mão. Quando o elevador parou peguei pela gola da camisa e levantei, já meio arrastando para fora.
Não tinha como ficar mais puta, correto???
Ha ha ha
Ele ficou bravíssimo, saiu andando na frente, reclamando que tudo que eu queria era estragar a gola da camisa dele, que não precisava e blábláblá... (e segue a cena: "era isso que você queria, estragar minha camisa?? aqui oooo" - B. puxando a gola para laciar).
Foi por muito, muito pouco que pegamos aquele avião juntos, juro.

Às 3h22 conseguimos pegar as malas no terminal 4, sentamos no chão do aeroporto, arrumamos (lentamente, óbvio) o que faltava e logo embarcamos. Nosso voo saiu no horário previsto,
Dormimos na primeira parte da viagem, até chegar em Bogotá.
Lá percebi que meu braço estava doendo muito, além de estar super roxo (e meio verde) por causa da porta do metro (e por semanas ele ficou assim). Enfim, coisas que acontecem, né?

Felizmente a viagem geral foi maravilhosa, e para lembrar disso e poder deixar de lado todos os
pequenos problemas, tudo que sempre sai errado e coisa e tal, nada melhor do que terminar do mesmo jeito que começamos: saboreando um delicioso Nevado Baileys e matando um pouquinho da saudade da Colômbia!








segunda-feira, 20 de julho de 2015

New York - Chicago - San francisco - Highway 1 - Los Angeles - LAS VEGAS (outubro/novembro 2013)

LAS VEGAS

Quando finalmente saímos do outlet já era noite, então sem mais paradas, direto pra Vegas.
Nosso primeiro destino/ponto turístico foi a famosa plaquinha. O tempo todo tem gente esperando pra tirar foto, mas nada demais. E tem vaga lá, assim que passa a plaquinha. Se estiver cheio dê uma volta, a rotatividade é grande.

E então fomos para o nosso hotel.
Ficamos fora dos grandes hotéis porque era muito caro. Entretanto não ficaríamos com o carro até o último dia em Vegas, então queríamos ficar próximos ao luxo e à fama...hahaha. Escolhemos então ficar no Americas Best Value Inn Las Vegas (http://www.americasbestvalueinn.com/bestv.cfm?idp=471). Ele fica quase na frente do MGM, super do lado da Strip. Pagamos U$165.72 pelas quatro diárias, ganhamos update de quarto e fizemos late check-out. O quarto era bem bom, e o pouco staff que tivemos contato foi simpático e prestativo. Recomendo.

Era tarde, estávamos cansados, o dia seguinte seria longo. Dormir.

Acordamos bem cedo na sexta e fomos andando até um hotel que ficava perto do nosso para encontrar o ônibus que nos levaria ao Grand Canyon.
Apesar de ficar mais longe e ser um passeio suuuuuper cansativo, escolhemos o South Rim. Menos turístico, lemos que a vista era mais bonita e não tínhamos interesse em gastar mais para conhecer a skywalk.
Na ida paramos um pouquinho para ver a Hoover Dam, bem impressionante.
Mas enfim. Achei que vale a pena. Se tivesse mais tempo, claro, adoraria passar o dia inteiro caminhando por lá.


Chegamos tarde, cansados e famintos. Compramos algumas cervejas e ficamos no quarto mesmo, só para relaxar.

Perto das 16h30 fomos devolver o carro. Que coisa fácil. Entramos no estacionamento de um hotel, achamos algumas vagas com o nome da locadora de veículos e saímos procurando alguém.
Tinha só um estandezinho minúsculo da locadora, o cara pegou a chave, disse que podíamos ter até deixado no contato, e foi isso aí.
Demos uma volta super rápida no hotel e seguimos andando até o Stratosphere, passar medinho! rs.

O hotel casino não é nada demais, o que chama atenção mesmo são os brinquedos no topo do prédio (http://www.stratospherehotel.com/Activities).
Compramos um passe que nos permitia ir quantas vezes quiséssemos nos 3 brinquedos (Insanity, Big Shot e X-Scream).

Primeiro fomos no Insanity. É como uma garra que segura cadeiras. Você senta nessas cadeiras e a garra te leva para fora do prédio e roda. É legal, é Vegas, mas pra mim foi o brinquedo mais sem graça.

O segundo foi o X-Scream. P U T A Q U E P A R I U.....!!!
Pra mim esse foi demais. Muito medo, sério. Fomos algumas muitas vezes nele (não na sequencia..), e eu quase morri todas as vezes!! É tipo uma montanha russa, mas muito muito muito pequena, que nem termina a primeira descida. O foda é que essa semi-descida é pra fora do prédio. Recomendo sempre a primeira cadeira, inclusive da primeira vez, pra infartar mesmo.


O último foi o Big Shot. O típico elevador. Só que, lembrando mais uma vez, em cima de um prédio! Dá a impressão de se muito muito muito alto.
Na primeira vez que fomos eu quase tive um treco. Eu esperava uma coisa (conhecendo o elevador do hopi hari e de outros parques, sempre a mesma coisa e tals...), mas aconteceu outra! Não vou contar pra que quem for também tenha uma parada cardíaca.
Foi o pior para o sr. Namorado. Ele só conseguiu soltar as mãos da barra de proteção depois da quinta vez que fomos no brinquedo, e quase não abria os olhos.
Apesar de ter mais medo no X-Scream, esse também foi demais. Quase empate de diversão.

Recomendo comprar o passe, ir uma vez só em cada brinquedo deve ser chateante.

Saímos de lá e voltamos andando. Paramos na "World's Largest Gift Shop", ou Bonanza Gifts. Sim, uma loja gigantesca de quinquilharias. Adoro! hehehe
Não achei os preços diferentes de outras lojas, mas é legal olhar pela variedade mesmo.
E tomei bronca por tirar foto do típico policial americano...rs. Juro que não sabia que não podia tirar foto, e estava tentando ser discreta. Acontece...

Fomos andando até a Ross, Dress for Less. Comprei o mundo pagando pouco...rs.
É uma das minhas lojas favoritas. é só ter tempo e muita paciência que encontramos qualidade e bom preço.
Ficamos na Ross até quase ela fechar. Aí voltamos até o Circus Circus (o ponto de ônibus ficava na frente).
Não conseguimos entender como funcionava a maquininha de comprar o bilhete de ônibus, ou nosso cartão não se deu muito bem com ela, não sei. O fato é que não conseguimos comprar nossos bilhetes.
Felizmente antes que pudéssemos nos desesperar duas mulheres viram que precisávamos pegar o ônibus e nos deram seus bilhetes (disseram que estavam indo embora e não iam mais usar!).

Cansados, dormir.

Um pedaço da manhã do dia seguinte e a tarde foram de compras (lado south).
No fim da tarde voltamos pro hotel, descansamos um pouco, tomamos uma cervejinha no quarto e fomos passear pela Strip.

Aaaaah, Vegas!
Vimos o show de águas do Bellagio, passeamos dentro dos casinos, nos perdemos sem saber em qual casino realmente estávamos, sem saber se era dia ou noite...rs.


E sim, jogamos. E SIIIIIM, GANHAMOOOOS...!! hahaha


Jogando nas maquininhas mais baratas, apostando o mínimo possível, ganhei U$40.00...!!
Foi ótimo, pagou várias refeições...rs

Ainda andamos bastante, mas paramos de jogar (B. não deixou, se fosse por mim tinha perdido o dobro do que ganhei! hehehe)

Bom, dia seguinte últimas compras (north). E pra pegar o ônibus saindo do Outlet??
Não sabíamos qual era o ponto certo. Não achamos um mapinha. Perguntamos. O rapaz disse que era o ponto mais perto, a menina que estava com ele disse que era o ponto mais longe. Aí ela mudou de ideia. Mas depois ele mudou de ideia. Fomos para o ponto mais longe, mas aí eles foram atrás da gente dizer que não tinham a mínima ideia de qual era o certo...

Então encontramos uma placa. No ponto mais perto dizia "Você está aqui". Um mapa simples indicava: "Você deveria estar aqui"! hahaha
Me senti a mais perdida do mundo.

Enfim, fim das compras, curtir mais um pouquinho a cidade.
Já que eu fui proibida de gastar mais de U$3.00 nas máquinas de apostas, achei uma espécie de playland! Ai que felicidade! hehehe
Eu sou um pouquinho viciada nas maquininhas de jogos, tanto em tentar ganhar quanto em ver os outros quase ganhando, então acabamos gastando todo nosso dinheiro trocado.
Como eu queria jogar só mais uma vezinha, resolvemos trocar dinheiro.
Nos casinos tem algumas máquinas de troco, pra ajudar a gente a gastar mais. Então se você coloca uma nota de U$20.00, a máquina te devolve 4 notas de U$5.00, por exemplo.
Então estávamos nós lá no "playland", precisando de dinheiro trocado para jogar Stacker (o melhor jogo ever!), e vimos uma maquina igual a de troco.
Íamos trocar U$5.00, mas poxa, melhor já trocar o dinheiro do ônibus, né? Ah, sim, vamos trocar U$20.00.
O único pequeno detalhe é que nós não percebemos que não era uma máquina de troco, mas sim uma máquina de moeda!!!

Só percebemos quando começou a sair moeda e não parava mais... U$20.00 em moedas de U$0.25....!! não parava, não parava. Colocamos a camiseta em baixo da máquina pra segurar, não sabíamos se era pra rir ou pra chorar...rs.

Ainda procurei um funcionário do casino e expliquei o nosso erro, mas ele só deu risada e ofereceu uma sacola...rs

Com tantas moedas não podíamos fazer nada além de jogar mais, não é??

Ficamos mais um tempo lá, não fomos na montanha russa (era bem cara a volta, e eu não gosto de ir só uma vez em um brinquedo...), e saímos atrás da nossa janta. Faltava o cachorro quente de Vegas.
Perguntamos e nos disseram que só tinha o Nathan's Famous. Que ironia, não? haha
Assim como o outro de NY, não era bom não. Só não sei qual era pior.

Enfim, voltar pro quarto, pegar nossas tralhas e seguir pro Aeroporto, já que tínhamos voo da Delta para NY às 23h15.
Pelo menos é o que acreditávamos.

Tentamos fazer o check-in, e então fomos informados que não tínhamos voo nenhum.
Me disseram que o cartão foi recusado (o mesmo cartão que usamos para pagar todas as outras coisas que reservamos ainda aqui do Brasil), entretanto eu não recebi nenhum e-mail, telefonema ou sms me informando tal fato.
Tínhamos nossa "reserva", e parecia ser só isso...
E pior. O voo que achávamos que compramos tinha preço promocional (perto de U$170.00 cada um), mas pra comprar outro lá ela queria quase U$500.00 CADAAAAA...
Quase infartei!
E briga, e chama gerente, e briga mais, e mostra que não tem dinheiro, que não pode ficar at;e outro dia pra pegar voo mais barato porque tem voo em NY de volta pro Brasil, e quase chora...ai que nervoso!
Finalmente convencemos a Delta a nos vender a passagem por um preço aceitável, próximo ao que tínhamos antes, e embarcamos.



Continua em New York!
http://pelomapamundi.blogspot.com.br/2015/07/new-york-chicago-san-francisco-highway_25.html

sexta-feira, 3 de julho de 2015

New York - Chicago - San francisco - Highway 1 - LOS ANGELES - Las Vegas (outubro/novembro 2013)

LOS ANGELES

Era noite quando chegamos em Los Angeles, e a caminho do nosso hotel esbarramos no LACMA (http://www.lacma.org). Lindo lindo. Foi ótimo vê-lo a noite.

Passamos em frente ao nosso hotel, percorremos um pouco a avenida conhecer os arredores, comemos, e então voltamos ao nosso hotel. Budget Inn Hollywood (http://www.booking.com/hotel/us/budget-inn-hollywood.pt-br.html). Nada demais, nada de menos. Pagamos U$188.97 por três diárias. Quarto limpo, recepção confusa. Boa localização (o que não significa tanto, já que eu não dispensaria carro em Los Angeles. A cidade não é feita para pedestres. Tudo é longe e confuso, e vimos poucos ônibus).

Sem mais delongas, dormir.

O dia seguinte começou com uma caminhada pela calçada da fama. Encontramos alguns famosos queridos, tiramos fotos, essas coisas de turista...rs


E no meio da turistagem encontramos uma japonesa (chinesa?) mega turista que morava em New York tentando tirar fotos com o Ipad. Não adianta, nunca vou acreditar que celulares e tablets tem a mesma qualidade que uma câmera.
Ela ficou conversando com a gente um tempo, pediu para tirarmos fotos de um milhão de ângulos para tentar aparecer junto com o fundo.

Informação importante: ela disse que de china town (ny) sai ônibus de graça para Washington. Não custa procurar mais informações sobre isso aí, né?

Nos despedimos, demos uma olhada no teatro do Oscar (vulgo Dolby Theatre - http://www.dolbytheatre.com), brincamos na escada-teclado (PRE-CI-SO de uma dessas em casa...hehehe), passeamos pelo Hollywood and Highland (tipo um shopping - http://hollywoodandhighland.com), e seguimos pela Hollywood Boulevard.

Impressionante a quantidade de gente oferecendo tour para conhecer as casas dos famosos, me senti quase em Buenos Aires com os cambistas (haha, exagero).

Íamos comer no Pink hot dog, mas passamos sem querer na frente do Scooby's, e almoçamos por lá mesmo (http://www.skoobys.com). Foi nosso terceiro cachorro quente, e pedimos com batatas. Tinha um cartaz grande na lanchonete avisando que as "garlic fries" tinham voltado e tals, e decidimos pedi-las.
O lanche era gostoso, e as batatas vinham com muuuuuito alho em cima. Alho cru. Sim, alho CRU! Forte demais, ficamos cheirando alho até Las vegas!! hahaha

Voltamos para o hotel e pegamos o carro. O GPS que veio com ele ficou bem perdido em Los Angeles, então usamos bastante o do celular. Os dois demoravam pra se localizar, foi bem chato no começo, mas depois nos acostumamos. Íamos andando meio devagar até um dos dois calcular qualquer rota, e depois comparávamos as duas pra ter certeza.

Apesar da dificuldade, chegamos ao Griffith Observatory (http://www.griffithobservatory.org). Que lugar fantástico! Tem diversão pra todas as idades, e a tabela periódica mais legal que já vi! Tem câmera pra ver o calor do corpo, sistema solar, planetas grandões, bobina de tesla e planetário. Sem contar que fica em um lugar alto e a vista é linda. também é o lugar de onde se tem a melhor visão da famosa placa de Hollywood.
Assistimos as 14h45 o "show" (apresentação no planetário) "Centered in the universe", bem legal. Fomos durante o dia, mas a vista a noite deve ser ótima também.


Como não tínhamos conseguido ver o píer de Santa Mônica na chegada à Los Angeles, fomos para lá quando saímos do Griffith.



Um fim de tarde super agradável. Pássaros, areia, pôr-do-sol. Me senti em uma comédia romântica...rs.

Jantamos no Bubba Gump (http://www.bubbagump.com) porque não aguentávamos mais ver esse restaurante em todos os lugares...rs. Sério, o Bubba Gump dominou a califórnia, vimos vários em cada cidade que passamos.
Comemos camarão empanado (Best Ever Popcorn Shrimp, que estava bom, mas veio pouco camarão no final de contas) e a primeira salada da viagem. Ai que delícia! Frescor, saúde, tudo o que estávamos sem comer desde que saímos do Brasil.
Passamos vergonha na hora da conta... Só depois de pedir percebemos que não sobraria trocado para deixar tips :(
Deixamos as moedas do troco e saímos de lá o mais rápido possível, cheios de vergonha, correndo de volta pro hotel.

No dia seguinte fomos conhecer o Getty Center (http://www.getty.edu). A entrada é gratuita, só pagamos o estacionamento. É importante saber que se você quer ir no Getty Villa precisa pegar um ingresso no site. Também é de graça, mas o número de visitantes é limitados, por isso os ingressos.

O Getty Center abre as 10h, e chegamos por lá cedo, umas 10h30. Você estaciona e depois pega tipo um trem até o Getty. Não estava nem um pouco lotado, e o lugar é muito gostoso, vale muito a pena ir. É um pouco caro comer por lá, mas o "suco frozen" é uma delícia. (atenção: foco no busto do Belchior! hahaha  -------------------------->>>>>

Depois de sair do Getty fomos conhecer a fama, o luxo, tudo aquilo que nossos bolsos não podem comprar: Beverly Hills.
Primeiro passamos por casas gigantescas, verdadeiras mansões. E depois fomos ser pobres na Rodeo Drive, O quarteirão mais caro que já vi na vida, só loja muito muito muito cara. Fiquei até com medo de respirar e alguém me cobrar.
Aí fomos conhecer o shopping Beverly Center (http://www.beverlycenter.com), porque é enorme.
Deixamos o carro por lá, já que o preço do estacionamento era razoável, e fomos andando até o The Grove (o google maps diz que o traajeto é de 20 minutos, mas eu lembro de ser tão pertinho...sei lá).

Que lugarzinho agradável! O The Gove (http://www.thegrovela.com) é um shopping a céu aberto. com várias lojas famosas e também barraquinhas que vendem artesanatos diferentes. E Você também pode andar pelo shopping em um trenzinho.
Também não faltam opções de restaurantes e doces.
Dizem que as celebridades sempre frequentam esse shopping, mas nós não encontramos ninguém conhecido.

Coladinho com o The Grove está o Farmers Market (http://www.farmersmarketla.com). Sou suspeita pra falar porque adoro um mercado. Qualquer um. Seja supermercado, mini mercado, mercado tipo feira, seja em São Paulo ou qualquer outro lugar.

E esse não foi exceção. Uma grande variedade de frutas e verduras e doces e restaurantes. Loja de cookies, loja de maças do amor, loja de pastas de amendoim, loja de adesivos, loja de temperos, loja de pipocas, uma lindeza só! Tudo organizado, tudo lindo. Jantamos um lanchão delicioso de pastrami (♥), e depois tomamos um maravilhoso, cremoso, saboroso, estupendo sorbet de Cabernet Sauvignon no Benett's Ice Cream (♥)² - (http://www.farmersmarketla.com/merchant/merchantDetails/3). Eu comprei uma sorveteira por causa desse sorbet, juro (mas não, ainda não cheguei nem perto de conseguir reproduzir. #chateada hahaha)

Saímos de lá e ainda fomos dar uma olhada no Wall Disney Concert Hall, que é a "casa" da orquestra filarmônica de Los Angeles (http://www.laphil.com). Bem bonito, mas não achamos mais nada pra fazer lá perto e fica um pouco longe de onde estávamos.
Cansados, dormir.


O dia seguinte foi praticamente de estrada.
Saímos perto das 9h e seguimos em direção a Las Vegas.


A estrada é bem gostosa de dirigir. Muitos trechos bem vazios, deserto pra todo lado. Casas abandonadas, placas quebradas, trens de carga mal cuidados quebram um pouco o tédio.

Queríamos conhecer Calico, uma cidade fantasma (www.calicotown.com).
O desvio na estrada não é grande, então fomos. Entretanto quando chegamos descobrimos que tinha que pagar pra entrar, e era uma cidade fantasma meio forçada, pra turista. Vimos coisas e casas mais "fantasmas" - ou abandonadas - na estrada. Decidimos gastar tempo e dinheiro e retomamos nosso caminho.

Nisso vimos um "pedaço de deserto" que dava pra entrar com o carro, e decidimos dar uma volta.
Fui até onde parecia seguro e precisava fazer um retorninho para voltar. Quando fomos no lugar onde dava para manobrar o carro vimos que tinha outro carro parado. Estacionamos perto e ficamos curtindo um pouco a vista. Aí o cara que estava dentro do outro carro desceu e veio falar com a gente.

"- Vocês são da filmagem?"
"- Ahm... não!"
"- Marcaram comigo aqui. Deve ser aqui. Vocês não viram um carro de filmagem?"
"- Não..."
"- Vamos gravar um Western. Aqui não parece tanto Western, mas pelo menos não tem fios. Vocês devem me conhecer. Não me reconhecem? Eu sempre faço filmes assim, eu sou um índio."
"- Hum...não. Acho que nunca te vi... Nós não somos daqui, somos do Brasil"
"- Mas eu fiz vários filmes. Fiz o filme (não lembro o nome, infelizmente), e aquele outro, e o outro. Passa no canal X, no Y (memória fraca). Não Viram?"
"- Ahh não! Não tem esses canais no Brasil, nunca vimos nenhum desses filmes mesmo."
"-Tá bom então, tchau."

Foi demais!

Aí manobrei o carro, e no nosso caminho de volta à estrada cruzamos com uma van. O motorista parou do meu lado e perguntou:
"- Vocês viram um índio por aí?"

hahahahaha. Melhor história do deserto ever.

Bom, vimos uma galera fazendo off road e ficamos com vontade de brincar também, mas não dava. Então voltamos pra estrada.



E foi isso aí. Perto das 15h já estávamos em Nevada e paramos no Fashion Outlet (http://www.fashionoutletlasvegas.com). Gostei tanto dele que ficamos até depois do escurecer! rs



Continua em Las Vegas!
http://pelomapamundi.blogspot.com.br/2015/07/new-york-chicago-san-francisco-highway_20.html





segunda-feira, 29 de junho de 2015

New York - Chicago - San francisco - HIGHWAY 1 - Los Angeles - Las Vegas (outubro/novembro 2013)

HIGHWAY 1 (HW1)

Como relatado no post sobre San Francisco, tivemos um probleminha com o BART, mas conseguimos chegar ao aeroporto só um pouquinho depois horário de pegar o carro que tínhamos reservado.
Reservamos pelo site rentcars.com.br, locadora Hertz. Deveríamos pegar um carro da categoria compacto no aeroporto de SF às 6h do dia 27/10/2013, e devolvê-lo em Las Vegas no dia dia 02/11/2013, às 16h30. Reservamos no nome do B. porque eu era menor de 25 anos e alugando no meu nome teríamos que pagar uma taxa bem altinha. Alugamos o carro por U$267.00, 6 dias e 11 horas, incluso os seguros obrigatórios, um condutor adicional (que nem registramos, porque seria eu, pagando a maldita taxa) e tanque de combustível (pegamos cheio e devolvemos quase vazio, sem ter que pagar nada a mais na hora da devolução). Estávamos levando GPS, então não alugamos junto.

Não conhecíamos esse site, mas assim que reservei recebi o código da reserva e liguei na Hertz, estava tudo certo. Foi o melhor preço que encontrei (inclusive mais barato do que reservando diretamente com a Hertz).
Quando fomos pegar o carro não havia nenhum da nossa categoria disponível (dos mais baratos), então nos deram um carro melhor, e com GPS ( o que foi ótimo porque apesar do nosso GPS estar atualizado com, com o mapa dos EUA, ele não quis funcionar de forma alguma!). Sem complicação nenhuma, apenas tivemos que "passar" um cartão internacional, como garantia.
O B. saiu dirigindo, já que alugamos no nome dele, mas mal chegamos na esquina e já peguei o carro. Ajustamos o GPS, ativamos a internet do celular e partimos!
Ainda estava nublado, um pouco frio. Aos poucos fui me acostumando com o carro (não estou habituada a dirigir automático) e à estrada (tão bem conservada...).
Um pouquinho depois que entramos na estrada (saída bem próxima ao aeroporto) nossa primeira surpresa/susto/diversão: um Bambi atravessou a rua! hahaha. Ele olhou para o nosso carro e passou, saltitante. Apesar de estarmos longe me assustei um pouquinho, mas foi bom porque serviu para ficar mais atenta sabendo que tem mesmo animais na pista, não é apenas uma placa bonitinha.

Tem gente que faz essa primeira parte da estrada por dentro, não pela costa. É mais rápido, e talvez valha a pena, mas eu achei tudo o que vimos super charmoso.

Nossa primeira parada planejada foi o Pigeon Point Lighthouse. Funciona hoje lá um hostel (http://www.norcalhostels.org/pigeon). A vista é bem bonita, vale a pena parar se estiver passando por lá.
Mais uma meia hora de estrada e começamos a ficar com fome, já que nem tínhamos tomado café da manhã. E aí então vimos o lugarzinho mais charmoso do mundo, parecia coisa de filme passado no interior, com direito a prova de geleia.
E dentro da "lanchonete" então? Uma graça!
Achamos esquisito que não tinha ninguém pra servir. Ficamos olhando as coisas, esperando, at;e que chamei uma mulher que estava dentro da cozinha. E aí ela explicou: tudo tem preço. A gente se serve e faz as contas. Numa mesinha tinha uma caixa pra por o dinheiro, e outra caixa pra pegar o troco. Quase nem acreditei!


Depois de um agradável café da manhã voltamos para a estrada. E parece que essa coisa de "pague você mesmo" é bem comum por onde estávamos. Lembrando do halloween vimos um lugar com muuuuitas abóboras, e bem perto uma "honor box".
Você deveria pesar a sua abóbora e pagar, sem ninguém supervisionando se quem levar a abóbora vai pagar o preço certo, ou mesmo apenas pagar.

Mais duas horas na estrada e chegamos a primeira cidade que íamos parar. Monterey. Uma cidade super duper agradável.
Estacionamos perto do começo da cidade, num lugar onde o pessoal que faz mergulho estaciona. Aí fomos caminhando, até chegar no que parecia ser a rua principal, Cannery Row.

Passamos na frente e não resistimos, entramos no Cannery Row Antique Mall, um antiquário gigantesco. Ficamos lá bastante tempo mesmo, o lugar é genial, tem muita coisa!
Quando finalmente conseguimos escolher as colherem que levaríamos para a Nonna, seguimos para o Monterey Bay Aquarium (http://www.montereybayaquarium.org). É carinho sim, não tem como negar. Mas é lindo lindo. Tem um monte de peixe, e tubarão, e água viva e mais água viva, e estrela do mar, e tem arraia que pode encostar (eu quase mergulhei pra sentir um segundinho...rs), e tem cardume nadando em círculos, e tem foca e anêmona e mais e mais peixe e tem pinguim e outros bichos diferentes e esquisitos e legais e bonitos! Enfim, eu gosto bastante de aquário, e achei esse sensacional!



Ficamos lá bem mais tempo que o planejado, mas era necessário. Saímos e fomos mudar o carro de vaga. E então, ao procurar almoço, comemos A sopa. Sério. Eu não gosto de sopa, mas ela era muito saborosa, cremosa, deliciosa. Dentro de um pão italiano daqueles redondinhos.
Compramos ela e um sanduíche de salmão defumado com cream cheese. O lanche era bom, mas coitado. perto daquela sopa inesquecível ele não era nada.
Distraídos pelo líquido sobrenatural que esquentava nossos corações (hahahaha), não anotamos o nome do lugar. Mas o google maps está aí pra isso, e lembrando dos nossos passos e que aquele ano a sopa que provamos ganhou o prêmio de "best clam chowder in Monterey county", achei o restaurante: Old Fisherman's Grotto (www.oldfishermansgrotto.com), no Fishermans Wharf, n. 39.

Bom, depois de alimentados seguimos viagem.

Um adendo aqui. Se fosse repetir essa viagem (e espero que sim, um dia), não teria seguido viagem agora. Teria ficado curtindo Monterey, ou no máximo teria ido até Carmel, e continuado no dia seguinte. Ficou um pouco corrido. Mas ok. já foi difícil convencer o sr. B. de ficar dois dias na estrada, 3 ele não ia ceder, e eu também não sabia o quão maravilhoso seria esse trecho (pelo menos não o suficiente para nos convencer a adicionar um dia na estrada). Enfim, apesar dos pesares, foi tudo maravilhoso e blábláblá. Continuando.

Decidimos não parar em Carmel, mas estacionamos para dar uma olhada na Point Lobos, uma reserva. De lá até o final do Big Sur (cerejinha do bolo) existem algumas muitas reservas e parques, entretanto estávamos com certa pressa, não podendo curtir muito.
É sem dúvida um trajeto pra mais de metade do dia, se não o dia todo!

Paramos também no Julia Pfeiffer Burns State Park para dar uma olhadinha na McWay Falls, uma gracinha de cachoeira de quase 25 metros de altura que termina no oceano pacífico.

Aproveitamos o que foi possível, até que escureceu. E aí está o principal motivo de com certeza mudar o roteiro na próxima oportunidade.

A estrada a noite é o capeta. Extremamente sinuosa, absolutamente escura, deserta. Em alguns momentos chegou a ser desesperador. Mesmo andando super devagar parecia que ia perder o controle do carro.
Tínhamos hotel reservado em Morro Bay, mas a cidade não chegava nunca.
O B. resolveu dormir e fiquei sozinha no meio daquela escuridão assustadora. Foi bem ruim mesmo. Não pegue a HW1 durante a noite, sério.

Bom, felizmente chegamos são e salvos em Morro Bay, e fomos recompensados pelo nosso hotel.
Days Inn Morro Bay (http://www.booking.com/hotel/us/days-inn-morro-bay.pt-br.html?aid=311840;label=postbooking_confemail;sid=e05372b5c7ea32b2b2d29e9224465a8b;dcid=4;dist=0;group_adults=2;srpos=1;type=total&). Ótima localização, quarto super amplo, café da manhã (continental) generoso, wi-fi eficiente, estacionamento grátis, TV, microondas e frigobar. Tudo isso por U$69.00.

E atravessando a rua a melhor Deli ever! Chamava Bottle Liquor & Deli, e não tinha aquela maldita frescura de só vender pack de cerveja. Felicidade pura!

Nos abastecemos e voltamos para o quarto. "Jantamos", aproveitamos nossas cervejas, assistimos um pouco de TV, carregamos as câmeras e fomos dormir.



O dia seguinte foi menos agitado.

Acordamos, tomamos café da manhã, andamos um pouco pela cidade, abastecemos o carro pela primeira vez (tivemos que passar o cartão dentro do posto, e eles passam também U$50.00, não entendi direito porque. Nós não sabíamos. A quantia é devolvida, claro, mas pode demorar alguns dias. Se fossem os últimos dias de viagem seria preocupante, já que U$50.00 no Brasil já não seriam mais úteis) e voltamos à estrada.

Nossa primeira parada foi em Solvang. Cidadezinha bem agradável,  colonizada por professores dinamarqueses, fã de Halloween.


Era um dia gostoso para caminhar lentamente. Conhecemos a cidade, tiramos algumas fotos, fugimos um pouco da garoa.

Achamos uma lojinha bem charmosa para comprar meu copinho (Gerda's Iron Art Gift Shop, 1676 Copenhagen Dr.),  e outra com um vendedor simpático para comprar um maçarico (Solvang Cigars, Tobaco & Accessories, 441, Alisal Road C).

Voltando para a estrada paramos ainda em uma vinícola. Não fizemos o tour, mas demos uma volta entre as uvas.

Fomos até Santa Bárbara, estacionamos dentro do pier (não lembro quanto pagamos, mas o preço era acessível), demos uma volta por lá e tentamos almoçar, mas tudo era muito caro por lá. Acabamos no Mc Donald's comendo twenty nuggets e um mcrib (yummy!... hahaha).

Seguindo nosso caminho, antes de chegar em Los Angeles, demos uma paradinha no Camarillo Outlet (http://www.premiumoutlets.com/outlets/outlet.asp?id=20). Adoro outlets...rs. Compramos dois pares de tênis na Adidas e levamos mais um de graça, garimpamos a Banana Republic e umas 3 horas depois estávamos na estrada de novo.

Quando passamos por Malibu já escurecia, mas pudemos ver as casa enormes beirando a praia.
Ainda queríamos parar no pier de Santa Mônica, mas quando chegamos já era tarde e estava tudo fechado. Até entramos no estacionamento, que é 24h, mas não valia a pena descer do carro.

Seguimos então para o nosso destino final (do dia).


Continua em Los Angeles!
http://pelomapamundi.blogspot.com.br/2015/07/new-york-chicago-san-francisco-highway.html









quarta-feira, 24 de junho de 2015

New York - Chicago - SAN FRANCISCO - Highway 1 - Los Angeles - Las Vegas (outubro/novembro 2013)

SAN FRANCISCO

Saímos no escuro de Chicago, e chegamos em San Francisco perto do meio dia com um céu aberto maravilhoso.
No aeroporto pegamos o AirTrain que leva até a estação do BART. Lá tivemos alguns problemas com a maquininha, que não queria aceitar nosso VTM. Bom, depois de conseguir comprar seguimos até a estação Powell. Nosso hotel/hostel ficava a apenas duas quadras: Winsor Hotel (http://www.booking.com/hotel/us/winsor.pt-br.html). Quando reservamos ele parecia melhor localizado. Não era um lugar ruim, mas a noite é meio escuro e tem bastante mendigo por perto (mas não tivemos nenhum problema, mesmo voltando tarde). Bem perto da estação de BART, uns 10 minutos da Union Square. O pessoal da recepção é muito atencioso e solícito, passaram até o número do celular caso a gente se perdesse.
Quanto ao hotel mesmo, pagamos U$120.00 por duas noites em um quarto de casal com banheiro compartilhado. Os corredores tinham um cheiro bem ruim, tipo de xixi de gato, sei lá, mas o quarto era limpo e não tinha cheiro. O banheiro também era limpo.

Bom, deixamos as malas no quarto e saímos. Tínhamos horário marcado para conhecer uma cervejaria as 17h30, então não podíamos perder tempo. Pegamos um ônibus e descemos perto do Ferry Building Marketplace.

O mercado é bem legal, mas é mais para comer do que para comprar, na minha opinião. Comemos um lanche e pegamos o ferry para Oakland (descemos na West Oakland). De lá caminhamos uns 15 minutos até a Linden Street Brewery (http://www.lindenstreetbrewing.com).

Lugar super agradável, pessoal super simpático. Nos mostraram a fábrica, falara sobre a criação da cervejaria e os planos de expansão. Experimentamos todas as cervejas, e ainda ficamos lá bebendo até começar a escurecer.
Pagamos a conta e íamos embora. Eles disseram que tinha um bar que tínhamos que conhecer, que tinha várias cervejas artesanais, algumas da região e tals. Infelizmente estava começando a escurecer e ainda tínhamos que pegar o ferry de volta, nem sabíamos direito voltar para o hotel, então fomos caminhando para a estação.
Nem chegamos na esquina e um amigo dos cervejeiros que estava por lá nos chamou perguntando se íamos pro bar que eles tinham indicado. Falamos que não porque precisávamos voltar e não conhecíamos Oakland.

A pessoa mais linda do mundo nos explicou que o bar ficava super perto de uam estação do BART, então era muito fácil voltar para San Francisco. Aí ele levou a gente de carro até lá.
Ele nem ia entrar, mas aí perguntei se ele não queria tomar uma e ele entrou com a gente.
Pedimos 3 cervejas, ele deixou que provássemos todas e ficássemos com as duas que mais gostamos. Nos apresentou outros cervejeiros, ficamos conversando um tempo, foi super legal.
Aí ele disse que tinha que voltar para a Linden. Nem deixou que pagássemos a conta, foi embora.
O bar era o Trappist (http://www.thetrappist.com/trappist.php), muito legal mesmo, ótimas cervejas!

Quando saímos pegamos o BART e aí sim vimos o que é Halloween. Muita gente fantasiada, tanto na rua quanto no metro. Todo tipo de gente indo pra festas a fantasia, muito legal.

Descemos no Ferry Market e achamos melhor ir caminhando. Coisas do acaso, começamos a conversar com uma italiana (Martiiiina!), e indo para o mesmo lugar que o grupo dela. Quando dissemos que eramos do Brasil ela ficou super animada, e disse que um dos meninos que estava no grupo também era brasileiro, o Lucas. E nunca vou esquecer da resposta que ele deu quando perguntamos de onde ele era: "de uma cidadezinha pequena, São Bernardo, não sei se vocês conhecem...". Hahahahaha!!

Tentamos entrar todos em um bar/balada, mas um dos meninos estava de mochila, então não conseguimos. Fomos então pro hostel de alguém tentar ficar por lá, mas também não deixaram. Aí passamos em uma Deli, compramos bebidas, passamos em um outro hostel, misturamos tudo no banheiro e seguimos pra uma praça que não tenho ideia de onde fica e com mais pessoas que não sei direito quem eram...rs.

Foi uma noite super divertida. Infelizmente não pegamos muitos contatos. Tínhamos comprado Alcatraz para o dia seguinte cedo, então fomos embora antes de todos. Não sei como conseguimos chegar ao hotel, mas chegamos e enfim dormimos.

No sábado acordamos (obviamente) em cima da hora e saímos. E a velhinha pentelha da Lady Murph deu alô... a rua estava meio que em obras, e por isso não estava passando ônibus. Fomos andando o mais rápido possível, mas parecia que não ia dar tempo. Desistimos de correr e dividimos um taxi com uma menina que estava com a mesma cara de desespero que a gente.

Chegamos a tempo e retiramos os ingressos na bilheteria. Já tínhamos comprado online (http://www.alcatrazislandtickets.com) para as 8h45, U$30.00 cada um. No horário embarcamos para Alcatraz!
O ingresso já dá direito ao áudio tour, e cada um faz seu tempo e o passeio do jeito que quiser. É bem legal, uma energia diferente. Chega a ser um pouco assustador e melancólico imaginar os presos vendo a cidade mas sem poder nem chegar perto.


Depois de conhecer a famosa prisão resolvemos curtir o sábado passeando pelos piers.
E que decisão maravilhosa! Cada pier é cheio de surpresas, lojas para todos os gostos (inclusive uma loja só para canhotos!), doces pra todos os lados (que fique anotado que eu odeio bala de bacon), roupas, lembrancinhas, restaurantes, jogos...
Procurando algo barato, almoçamos um corn dog que o B. adorou (hahaha só que não!!).

Continuamos nossa deliciosa caminhada até chegar nos leões marinhos. Muitos leões marinhos. Muitos mesmo. E aí tivemos que parar. Eles são muito graciosos, estavam se esbanjando no sol e estavam cercados de gaivotas espevitadas. Ficamos bastante tempo ali, curtindo o sol, o vento e nossos amigos temporários.



Já no pier 45 encontramos o SS Jeremiah O'Brien, (http://www.ssjeremiahobrien.org) um navio grandão e bonito. Infelizmente pagava para visitar seu interior, cerca de U$10.00, então acabamos não entrando.

Perto dele, também no pier 45, encontramos um lugar fantástico! O Musée Mécanique
(http://www.museemecaniquesf.com). E como não pagava para entrar, lá fomos nós, gastar nossas moedas. Muitas daquelas maquininhas antigas de moeda, algumas de jogos, outras só de bonecos que cantavam e dançavam, super demais.

Ficamos um tempo lá gastando o que economizamos no almoço e retomamos nossa caminhada.

Subimos a Larkin St para babar na Ghirardelli. De lá pegamos a Hyde St., e subimos, subimos, subimos, pqp como subimos!! Foi a pior subida da vida, e no meio do caminho já não valia a pena desistir, mas ainda faltava muito. Só de lembrar já fico cansada de novo.
Era a mesma rua que subia o bondinho. Apesar de não lembrar quanto era, sei que achamos que não valia a pena. E sendo menos sedentários do que a gente e estando disposto a cansar um pouquinho e queimar as calorias do almoço e da da Ghirardelli não vale mesmo.
Enfim, depois da tortura chegamos ao topo da Lombard Street! Uhuuul!!

Bem bonitinha, diferente, mas nada demais. Não faça nosso caminho, chegue já no fim da rua (em baixo), não se mate (ou não seja mão de vaca e use o bondinho, você que sabe).

Depois de descer a Lombard St. e disputar uma foto com os outros turistas bobos, pegamos um ônibus e fomos tentar ver de perto a Golden Gate. Sim, tentar. O dia lindo que nos acompanhou por todo o sábado não chegou nem perto da ponte. Muita neblina e muito frio.
Ainda ficamos um pouco por lá na esperança de que o céu abrisse, mas foi em vão. Pelo menos tive uma bela vista dela de longe pela manha...rs.
Quando vimos sinais do por do sol desistimos da Golden Gate e pegamos outro ônibus para conhecer o Palace of Fine Arts (http://palaceoffinearts.org). Vale muito a pena, é lindo demais. Quando chegamos estava começando a escurecer e as luzes acessas. Ficamos um bom tempo lá tirando algumas fotos (a bateria das duas câmeras já estavam no último suspiro, era ligar, bater uma foto e tchau) e curtindo o visual.


Com alguma esperança fomos para o ponto de ônibus esperar o que ia para Golden Gate (sim, de novo).
Estava frio, o ônibus estava demorando. Nisso um senhor começou a puxar assunto, falando sobre o tempo e tals. Falou sobre atravessar a Golden Gate de madrugada de bicicleta, perguntou de onde eramos e me deu uma blusa de frio. Sim, um moleton desses de turista, escrito San Francisco em colorido. Bonito, grande e quentinho. Ele era grande, e comprou tamanho "m"... ele disse que nem sabia porque tinha comprado esse tamanho se não usava ele desde o colegial (rs), mas havia acabado de comprar o moleton, estava novo, e me deu! Até hoje uso, foi ótimo.
Nosso ônibus chegou, nos despedimos. Voltamos à Golden Gate.
Descemos do ônibus, olhamos um pouco e voltamos para o ponto. estava muito muito muito frio e escuro. A única coisa nova que vi foi um guaxinim com cara de assassino (un raccoon, papá!! rs).

Ficamos um bom tempo esperando o ônibus de volta. Precisávamos descer na Union Square e de lá sabíamos voltar pro hotel. Falamos com o motorista e ele disse que o ônibus passava por lá.
Aí começamos a conversar com um cara que estava indo trabalhar. Quando soube que éramos do Brasil ele ficou maluco. Ficou falando que queria muito conhecer a America do sul e contou a história mais bizarra: o irmão dele estava no Rio de Janeiro e saiu pra jantar com uma menina que conheceu (muito provavelmente foram em algum lugar bizarro, escondido e perigoso). Estavam jantando e ele viu uma menina descer a rua meio cambaleando, pedindo ajuda. Ele saiu correndo para ajudar, e nisso a menina caiu meio que de cara no chão. Ela tinha uma faca enfiada nas costas (ou era na cabeça? não lembro muito bem). E ele ficou todo sujo de sangue e teve que ir pra delegacia e tals. Resumindo, ela tinha sido esfaqueada pelo namorado, e tinha AIDS. E sim, o cara queria conhecer o Brasil por causa dessa história maluca.

Enfim, perguntamos pra ele onde tínhamos que descer para ir pra Union Square, ele nos disse e tchau. Maaas, para nossa surpresa, não descemos nem perto da Union Square. Não tínhamos ideia de onde estávamos, e saímos procurando um lugar conhecido (hoje, graças ao google maps, sei que descemos em frente a Washington Square Park, na UNION STREET...!!! - sério, nossa pronúncia não é ruim, tanto que assim que começamos a perguntar da Union Square as pessoas nos indicaram o caminho certo).
Bom, resolvemos comer por lá mesmo antes de começar nossa caminhada para casa. E era nossa chance de provar o cachorro quente número 3. Perguntamos em alguns restaurantes, lojas e lanchonetes, até que finalmente nos indicaram o Sam's Pizza & Burguers, na Broadway, 618 (https://www.facebook.com/pages/Sams/130853690341459).

Bem gostoso o cachorro quente (meio gourmet...rs), e boas opções de cerveja (incluindo uma cusqueña, que levamos para tomar no quarto).
Saindo de lá perguntamos mais um pouco e fomos caminhando e caminhando. Passamos até pela China Town de San Francisco, que nem tínhamos ideia que existia e onde ficava. Caminhamos mais um pouco, até finalmente encontrar a Union Square. Demos uma volta rápida e finalmente fomos para o hotel dormir.

No dia seguinte madrugamos e fomos até a estação Powell pegar o BART pro aeroporto (tínhamos reservado um carro lá, para retirar bem cedo). Para nossa infeliz surpresa a estação estava fechada. Esperamos mais de uma hora. Tinha um cara esperando também, ele tinha que trabalhar e estava também chateado com a estação fechada. Esperamos até não dar mais, então voltamos para frente do hotel e pegamos um taxi (tinha um pessoal ainda fantasiado de alguma festa de halloween que durou a noite toda que ia pegar esse taxi, mas viram que estávamos com as mochilas e nos deixaram ficar com o taxi), que por mais ou menos U$50.00 nos levou até o aeroporto.

Continua na estrada!
http://pelomapamundi.blogspot.com.br/2015/06/new-york-chicago-san-francisco-highway.html